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Estado de Minas

Mercosul abre as portas para a Bol�via

L�deres assinam o protocolo que oficializa o pedido de ingresso e mant�m a suspens�o do Paraguai. Dilma Rousseff destaca fortalecimento do grupo e convida Equador a aderir


postado em 08/12/2012 00:12 / atualizado em 08/12/2012 09:11

Renata Tranches

Bras�lia – Os l�deres do Mercosul, reunidos ontem em Bras�lia, assinaram o protocolo de ades�o da Bol�via e abriram as portas para a inclus�o do sexto membro do bloco sul-americano. O documento � o passo inicial para que a Bol�via (associada do organismo) seja a segunda na��o incorporada desde sua cria��o, em 1991. Em agosto deste ano, a Venezuela passou a integrar o grupo, na condi��o de quinto membro pleno. O Mercosul tem como s�cios fundadores o Brasil, a Argentina, o Uruguai e o Paraguai – este �ltimo suspenso h� cinco meses, depois da destitui��o rel�mpago do presidente Fernando Lugo.

Realizada no Pal�cio do Itamaraty, a c�pula dos chefes de Estado do Mercosul foi a �ltima sob a presid�ncia pr�-tempore do Brasil, transmitida ao Uruguai. Durante a reuni�o, os l�deres defenderam a amplia��o do bloco, a fim de fortalec�-lo. "A Am�rica Latina pode fazer muita diferen�a. Nossas pol�ticas s�o um exemplo de sucesso", disse a presidente Dilma Rousseff, ao discursar na abertura da c�pula. Por sua vez, a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, defendeu o di�logo com a Uni�o Europeia (UE), que se arrasta h� anos, mas ponderou que ele ocorra de "igual para igual". "Estamos cansados de que nos tratem como protecionistas."


Dilma tamb�m deu boas vindas � Bol�via e afirmou que sua entrada "fortalece o Mercosul". A Bol�via "queimou etapas" internas, como sondagem e consultas informais, e partiu direto para o pedido de ades�o, como explicaram fontes do Itamaraty. Sua entrada agora precisa ser votada por todos os Parlamentos do Mercosul, inclusive do Paraguai, e passar por um longo cronograma at� a incorpora��o plena, o que pode levar quatro anos. Assun��o continuar� suspensa at� as elei��es presidenciais, em abril de 2013. A Bol�via e o Equador, membros associados como a Col�mbia, o Chile e o Peru, foram convidados a integrar o bloco sul-americano. Ontem, o presidente equatoriano, Rafael Correa, disse que o convite est� sendo analisado internamente, uma vez que existe o temor de que a participa��o limite a pol�tica externa comercial e tarif�ria do pa�s. "Estamos muito felizes que nos tenham convidado a fazer parte do Mercosul", declarou.


No discurso feito para presidentes e representantes de pa�ses membros e associados, Dilma anunciou ainda a cria��o de um sistema de mobilidade acad�mica, de uma rede de pesquisa e a reformula��o do fundo de garantia para pequenas e m�dias empresas.

Aus�ncia

A c�pula sentiu a aus�ncia do presidente venezuelano, Hugo Ch�vez. No seu lugar, era esperado o vice, Nicol�s Maduro. Nem ele apareceu e a comitiva foi representada pelo ministro de Energia e de Petr�leo, Rafael Ram�rez, tamb�m presidente da PDVSA (Petr�leos de Venezuela S.A). O evento come�ou com atraso por conta de um encontro entre Dilma e o presidente do Uruguai, Jos� Mujica, no in�cio da manh�, no Pal�cio do Planalto. A chegada dos l�deres ao Itamaraty estava prevista para 8h45, mas s� come�ou �s 10h15. Dilma os recebeu um a um. O primeiro a chegar foi o pr�prio Mujica, que perguntado com com qual das duas presidentes (Dilma e Cristina) ele se dava melhor, disse n�o ter uma preferida. "O Uruguai � um algod�o entre dois cristais", declarou. Por �ltimo, Dilma recebeu Cristina. Ap�s a primeira reuni�o entre os membros plenos, Dilma recepcionou os presidentes Correa e Morales.

 

Venezuela

O presidente da Venezuela, Hugo Ch�vez, fez sua primeira apari��o na televis�o estatal do pa�s em duas semanas logo ap�s voltar de Havana, onde recebeu tratamento contra o c�ncer. Ch�vez, de 58 anos, reduziu sua participa��o em eventos p�blicos desde outubro, quando venceu as elei��es presidenciais na Venezuela. Ele foi a grande aus�ncia da c�pula do Mercosul em Bras�lia, onde deveria fazer sua primeira participa��o como membro pleno do bloco. "Estou feliz por voltar ao pa�s de novo, feliz e entusiasmado. E ent�o, onde vai ser a festa?", brincou o presidente ao desembarcar.

 


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