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Estado de Minas

Mali: avan�o rebelde � detido e Fran�a ataca bases terroristas


postado em 13/01/2013 19:52

A ofensiva dos grupos isl�micos contra o sul do Mali foi detida e a avia��o francesa come�ou a bombardear neste domingo as "bases de apoio" aos rebeldes no norte do pa�s, revelou o chanceler franc�s, Laurent Fabius.

"J� conseguimos parar os terroristas e hoje nos concentramos em suas bases de apoio" no norte do Mali, disse Fabius em entrevista � imprensa francesa ap�s incurs�es a�reas contra o regi�o de Gao.

Fabius destacou ainda que a Arg�lia autorizou a passagem por seu espa�o a�reo para facilitar as opera��es.

"A Arg�lia autorizou, sem restri��es, os voos militares sobre seu territ�rio" de aparelhos franceses.

Pouco antes, o minist�rio da Defesa confirmou que quatro avi�es Rafale destru�ram campos de treinamento e dep�sitos dos 'terroristas' na regi�o de Gao, 1.200 km de Bamako.

Os avi�es franceses tamb�m bombardearam Aghabo, a 50 km de Kidal, no extremo nordeste do Mali, onde h� uma importante base do grupo isl�mico Ansar Dine (Defensores do Isl�).

Um campo de treinamento de combatentes 'jihadistas' foi destru�do em L�r�, pr�ximo � Maurit�nia, assim como objetivos em Douentza, 800 km ao norte de Bamako.

Al�m de visar as "bases de apoio", a Fran�a mant�m, pelo terceiro dia consecutivo, os bombardeios contra comboios de picapes dos grupos isl�micos, segundo o ministro franc�s da Defesa, Jean-Yves Le Drian. "Efetuamos ataques a�reos permanentemente".

"Estamos trabalhando com os argelinos e continuaremos conversando para decidir se as tropas africanas devem avan�ar para o norte (do Mali) e se a Arg�lia fechar� suas fronteiras", destacou Fabius.

De acordo com o chanceler, a opera��o francesa tem tr�s objetivos: "bloquear o avan�o terrorista" para o sul, "permitir recuperar a integridade do Mali, algo que exigir� tempo, e aplicar a resolu��o do Conselho de Seguran�a da ONU" que prev� um di�logo pol�tico no pa�s.

Fabius revelou ter conversado neste domingo com o secret�rio-geral da ONU, Ban Ki-moon, que felicitou o governo franc�s por seu compromisso no Mali.

"Se a Fran�a n�o tivesse agido, os grupos isl�micos poderiam ter chegado a Bamako (capital), com consequ�ncias imprevis�veis".

Um funcion�rio da ONU informou neste domingo que "o Conselho de Seguran�a se reunir� ao meio-dia (local) desta segunda-feira, a pedido da Fran�a, para discutir a situa��o no Mali".

Consultado sobre a dura��o da interven��o francesa no Mali, Fabius estimou que � "uma quest�o de semanas".

Uma fonte ligada ao presidente franc�s, Fran�ois Hollande, considerou que as for�as militares francesas foram surpreendidas por grupos isl�micos "bem equipados, bem armados e bem treinados", dotados "de um material moderno e sofisticado".

A fonte revelou que boa parte destes armamentos modernos foi obtida na L�bia.

A frente rebelde re�ne os grupos "jihadistas" Ansar Dine, Al Qaeda do Magreb Isl�mico (AQMI) e Movimento pela Unidade e a Jihad na �frica Ocidental (Mujao), que controlam o norte do Mali.

Na quinta-feira, os grupos isl�micos tomaram Konna, no centro do pa�s, mas o Ex�rcito do Mali, apoiado por tropas nigerianas e pela avia��o francesa, retomou a cidade na sexta-feira, impondo dezenas de baixas ao inimigo e detendo o avan�o rebelde em dire��o ao sul e a Bamako.

Ap�s deter a ofensiva, o governo do Mali aguarda a chegada de uma for�a formada por pa�ses do oeste africano, que ter� a miss�o, com o aval da ONU, de expulsar os grupos 'terroristas' do norte do territ�rio malinense.

N�ger, Burkina Faso, Togo e Senegal j� anunciaram o envio de 500 homens cada, totalizando 2 mil soldados, e Ben�n mandar� 300 militares.


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