
A secret�ria de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, e a chanceler da Col�mbia, Maria Angela Holgu�n, defenderam nesta ter�a-feira em Washington que uma eventual transi��o pol�tica na Venezuela deve respeitar a Constitui��o, indicou a porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Victoria Nuland.
Clinton e Holgu�n conversaram sobre a situa��o na Venezuela durante um encontro no Departamento de Estado no qual "ressaltaram que uma transi��o pol�tica de qualquer tipo deve estar de acordo com a Constitui��o venezuelana", afirmou Nuland em uma coletiva de imprensa.O presidente Hugo Ch�vez, que permanece hospitalizado em Cuba ap�s ter sido submetido a uma cirurgia contra o c�ncer no dia 11 de dezembro, deveria ter assumido seu novo mandato de governo no dia 10 de janeiro, mas os poderes legislativo e judicial concederam tempo indefinido at� que Ch�vez se recupere.
A oposi��o considera ilegal essa decis�o e reivindica que sejam convocadas novas elei��es alegando que � o que est� previsto na Constitui��o.Clinton e Holgu�n "tiveram a oportunidade de falar sobre uma potencial mudan�a na Venezuela", declarou Nuland.
Uma transi��o neste pa�s "precisa ser transparente, precisa ser democr�tica", ressaltou a porta-voz.Washington sempre manteve rela��es dif�ceis com Ch�vez, que chegou ao poder pela primeira vez em 1999. Uma transi��o pol�tica em Caracas deve seguir as leis e incluir todos os venezuelanos, defende o governo americano.
J� o presidente da Col�mbia, Juan Manuel Santos, fez votos pela recupera��o de Ch�vez por ter sido, em sua opini�o, "fundamental" nas negocia��es de paz entre o governo colombiano e a guerrilha das For�as Armadas Revolucion�rias da Col�mbia (Farc), que tiveram lugar em Havana.Esse di�logo tamb�m foi abordado por Hillary Clinton e Angela Holgu�n nesta ter�a, destacou Nuland.
A secret�ria de Estado norte-americana expressou sua "admira��o" pelo esfor�o do presidente Manuel Santos em avan�ar no di�logo de paz com as Farc, assim como por suas pol�ticas destinadas a impulsionar o desenvolvimento social, econ�mico e de direitos humanos em seu pa�s, acrescentou a porta-voz.