O governo americano prop�s esta sexta-feira mudar algumas normas em vigor no atual sistema de sa�de para ampliar a lista de organiza��es que podem ser exoneradas do pagamento obrigat�rio de anticoncepcionais para suas funcion�rias.
Estas novas normas, cujo per�odo de discuss�o p�blica termina em 8 de abril, prop�e eximir qualquer empregador de uma organiza��o religiosa da obriga��o de incluir os anticoncepcionais no seguro de sa�de que a reforma do presidente Barack Obama tornou obrigat�ria para todos os americanos.O presidente promulgou sua reforma de sa�de em maio de 2010. Embora alguns dispositivos da lei j� estejam em vigor, outros ser�o cumpridos em etapas nos pr�ximos anos.
Muitas igrejas e organiza��es se op�em, por motivos religiosos, ao que disp�e a lei sobre a cobertura preventiva que inclui anticoncepcionais, algo que legalmente as institui��es devem garantir a suas funcion�rias.Agora, o governo prop�e que as organiza��es religiosas sem fins lucrativos, inclusive universidades e hospitais religiosos, n�o sejam obrigadas a pagar pela cobertura de anticoncepcionais de suas funcion�rias e que elas possam receber esta cobertura de um terceiro.
"As organiza��es qualificadas n�o teriam que contratar, coordenar, nem referir nenhum tipo de tratamento anticoncepcional ao qual se oponham por motivos religiosos", disse o governo em uma declara��o.Segundo a lei em vigor, um empregador religioso n�o pode ser candidato a esta exonera��o se fornecer servi�os ou empregar um grande n�mero de pessoas de diferentes credos, como � o caso de muitas universidades cat�licas, hospitais e casas beneficentes.
Alguns grupos religiosos veem esta proposta como uma vit�ria."Hoje a Igreja Cat�lica ganhou, ao ser reafirmado o reconhecimento de que os assuntos morais e a escolha pessoal sejam respeitados", disse o grupo Cat�licos Unidos, em um comunicado.