O Ir� negou nesta ter�a-feira que seu ministro da Defesa, Ahmad Vahidi, suspeito de estar envolvido em um atentado em 1994 contra uma organiza��o judia na Argentina, ser� interrogado pela justi�a argentina dentro de um acordo alcan�ado com Buenos Aires e como havia anunciado o chanceler argentino.
"O tema do interrogat�rio de um dirigente iraniano � totalmente falso, e parece que os que se inquietam com este acordo difundem este tipo de informa��o", declarou o porta-voz do minist�rio iraniano das Rela��es Exteriores, Ramin Mehmanparast.
Em 30 de janeiro, o chanceler argentino, H�ctor Timerman, anunciou que Ahmad Vahidi seria interrogado por um juiz argentino em Teer� como parte do acordo bilateral para investigar o atentado contra a Associa��o Mutual Israelita Argentina (AMIA), que deixou 85 mortos em 1994.
Timerman concluiu um acordo com seu colega iraniano Ali Salehi para a cria��o de uma comiss�o de investiga��o independente, depois de terem iniciado em outubro de 2012 negocia��es para definir um "mecanismo judicial" compat�vel com seus respectivos sistemas judiciais.
Em fun��o do atentado contra a AMIA, Buenos Aires reclama desde 2006 a extradi��o de oito iranianos, entre eles o atual ministro da Defesa, Ahmad Vahidi, o ex-presidente Ali Rafsanjani (1989-1997) e o ex-chanceler Ali Akbar Velayati, todos eles com ordem de pris�o internacional despachada pela Interpol.
A justi�a argentina tamb�m suspeita sobre a responsabilidade do Ir� na explos�o de um carro-bomba em 1992 diante da embaixada de Israel em Buenos Aires, que deixou 29 mortos e 200 feridos.
O Ir� sempre desmentiu qualquer envolvimento nesses atentados.