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Estado de Minas

Papa Francisco deve estender mudan�as � C�ria


postado em 24/03/2013 09:31 / atualizado em 24/03/2013 11:43

Cidade do Vaticano, 24 - A espontaneidade do papa Francisco nos primeiros dias de pontificado est� exigindo uma adapta��o r�pida do cerimonial, da diplomacia e da seguran�a do Vaticano a um comportamento informal e imprevis�vel. As surpresas dever�o ser maiores a partir do momento em que ele mexer na estrutura das congrega��es, comiss�es, conselhos e outros �rg�os menores da C�ria Romana, at� agora sem altera��es.

 A reforma do governo central da Santa S� � uma reivindica��o dos cardeais, manifestada tanto em declara��es p�blicas como nas sess�es preparat�rias do conclave. � certo que come�ar� pela Secretaria de Estado, presidida pelo cardeal Tarc�sio Bertone, que dever� ser substitu�do.

 Ao contr�rio de Bento XVI, que anunciou a nomea��o de novos auxiliares imediatamente ap�s ter sido eleito, em 2005, Francisco preferiu manter interinamente toda a equipe do pontificado anterior, para depois fazer uma reestrutura��o em bloco. Os atuais prefeitos continuam nos cargos, mas sem saber se ser�o reaproveitados.

 Da� o sil�ncio de alguns cardeais, enquanto n�o sai a reforma. O brasileiro Jo�o Braz de Aviz, prefeito da Congrega��o para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apost�lica, cr�tico da C�ria nas reuni�es pr�-conclave, foi muito arredio � imprensa antes da elei��o de Francisco e continuou discret�ssimo depois, sob a alega��o de que, nesse momento, era prudente nada falar.

 N�o se sabe como ser� a nova equipe de Francisco, mas pode-se imaginar que ele v� inovar, mesmo que convoque auxiliares de diferentes tend�ncias. O cardeal-arcebispo de S�o Paulo, d. Odilo Scherer, que foi muito cotado nas apostas para a sucess�o de Bento XVI, poder� ser chamado para assumir uma congrega��o.

 Seguran�a

 Os agentes respons�veis pela prote��o do pont�fice e a pol�cia italiana, que age em parceria com o esquema da Santa S�, levaram j� alguns sustos, quando o papa argentino fugiu das normas, exigindo deles uma rea��o improvisada. Por exemplo, na Igreja de Sant'Ana, onde Francisco saiu do ritual para cumprimentar os fi�is, que puderam abra��-lo e conversar com ele. A seguran�a ficou aparentemente assustada, porque ainda sente o trauma do atentado sofrido por Jo�o Paulo II em 1981, enquanto ele percorria de papam�vel as passarelas da Pra�a S�o Pedro.

 No plano pastoral, Francisco corresponde aos anseios daqueles que esperavam do conclave a escolha de um pastor. � comovente a decis�o do papa de celebrar uma das cerim�nias de Quinta-feira Santa lavando os p�s de 12 internos, representando os ap�stolos, numa casa de deten��o de Roma.

 Entre tantas novidades e surpresas, n�o se espere que Francisco altere normas da doutrina moral da Igreja. Quest�es como aborto, eutan�sia, uni�o de homossexuais, uso de contraceptivos e admiss�o � eucaristia de casais de segunda uni�o continuar�o intoc�veis. Poder� haver, no entanto, maior elasticidade pastoral no acolhimento de cat�licos que enfrentam essas situa��es.


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