O ex-vice-presidente americano Dick Cheney defendeu este domingo os programas de espionagem de comunica��es dos Estados Unidos, que sa�ram � luz nos �ltimos dias, ao afirmar que eram necess�rios para evitar ataques, enquanto descreveu a pessoa que os revelou como um "traidor".
Cheney desempenhou um papel chave no governo do ex-presidente George W. Bush, que desenvolveu e aprovou os programas de vigil�ncia da Ag�ncia de Seguran�a Nacional (NSA, na sigla em ingl�s), depois dos ataques de 11 de setembro de 2001.
"A raz�o pela qual come�amos com isto � que t�nhamos sido atacados, um ataque pior que o de Pearl Harbor", afirmou Cheney � emissora Fox News.
A preocupa��o - acrescentou - era que eventuais ataques usassem "armas mais mortais, entre elas nucleares e biol�gicas".
"Se voc� considera a possibilidade de algu�m contrabandear uma arma nuclear dentro dos Estados Unidos, se torna muito importante recompilar material de intelig�ncia sobre os seus inimigos e deter o ataque, inclusive antes de ser lan�ado", disse.
Com rela��o �s cr�ticas contra os programas, Cheney disse: "Existe a ideia que de alguma forma obtivemos informa��o pessoal sobre a tia Fanny ou Chris Wallace ou quem quer que seja". Mas "n�o � verdade, n�o � como funcionam", assegurou.
Edward Snowden, um americano de 29 anos ex-funcion�rio da CIA, terceirizado da NSA, que revelou a exist�ncia dos programas e est� em Hong Kong, � um "traidor", disse Cheney.
"Penso que cometeu crimes e que violou acordos, em vista da posi��o que ocupou", acrescentou.
