Novas manifesta��es foram convocadas nas redes sociais para este s�bado em todo o pa�s, apesar da proposta anunciada sexta-feira � noite pela presidente Dilma Rousseff por um grande pacto nacional para melhorar os servi�os p�blicos.
Dilma admitiu precisar de "formas mais eficazes de combate � corrup��o", em um comunicado � na��o em rede nacional ap�s protestos que levaram mais de um milh�o de pessoas �s ruas.
Os grandes protestos iniciaram contra o aumento do pre�o dos transportes p�blicos, mas logo somaram-se reivindica��es por melhorias na sa�de e educa��o, e contra a corrup��o e os milion�rios gastos p�blicos com a Copa das Confedera��es e a Copa do Mundo de 2014.
Em Belo Horizonte, a terceira maior cidade do Brasil, uma manifesta��o foi convocada em frente ao est�dio do Mineir�o, que receber� a partida pela Copa das Confedera��es entre Jap�o e M�xico. "A Copa para quem?", questionava os organizadores.
A cidade prometeu um forte esquema de seguran�a.
Em Salvador tamb�m foi marcado um protesto coincidindo com a partida entre Brasil e It�lia, embora n�o esteja nos planos uma ida at� o est�dio.
Outros protestos foram organizados em 12 cidades, incluindo Bras�lia e S�o Paulo, contra a Proposta de Emenda Constitucional 37/2011, a PEC 37, que prev� acabar com o poder de investiga��o do Minist�rio P�blico.
Em meio �s manifesta��es, e ao perceber que esta quest�o tamb�m � levantada pelos manifestantes, que veem nesta restri��o dos poderes do Minist�rio P�blico um meio para os corruptos permanecerem impunes, o Congresso decidiu na semana passada adiar essa vota��o. "N�s n�o queremos o adiamento, queremos o arquivamento", proclama a chamada.
Nas redes sociais come�aram as rea��es ao discurso � na��o da presidente Dilma, que prometeu trabalhar por melhores servi�os e ouvir a voz das ruas. Uma das imagens postadas e replicadas era a de um homem quase dormindo: "Minha cara enquanto a Dilma fala", dizia a legenda. Outros, no entanto, elogiaram a declara��o da presidente, denunciando a corrup��o e reconhecendo como leg�tima as reivindica��es dos manifestantes.