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Estado de Minas CONVOCADOS MAIS PROTESTOS

Partid�rios de Morsi chamam povo para manifesta��o de sete dias, para dar fim ao golpe

artid�rios do presidente deposto Mohamed Morsi chamam povo para manifesta��o de sete dias, para dar fim ao golpe


postado em 17/08/2013 00:12 / atualizado em 17/08/2013 07:52

Cairo – Depois de uma s�rie de protestos contra o governo interino do Egito, no que foi chamado “Dia da F�ria” pela Irmandade Mu�ulmana, os partid�rios do presidente deposto Mohammed Morsi convocaram mais uma semana de manifesta��es pelo pa�s, come�ando hoje. “Chamamos o povo eg�pcio e as for�as nacionais para protestar diariamente, at� que o golpe acabe”, informou o grupo isl�mico em um comunicado, em alus�o ao ato que derrubou o presidente em 3 de julho. Por volta das 15h em Bras�lia, ontem, eles anunciaram o fim dos manifestos da sexta-feira que deixaram ao menos 83 mortos e dezenas de feridos. “As manifesta��es acabar�o com as �ltimas ora��es da noite, que ser�o seguidas de ora��es pelos mortos”, afirmou � ag�ncia France-Presse Gehad al-Haddad, porta-voz do grupo.

No in�cio da noite, a pol�cia cercou a mesquita Al-Fath, no Cairo, onde est�o v�rios militantes isl�micos partid�rios de Morsi. O Centro da cidade foi blindado por tanques do Ex�rcito. A viol�ncia deixou ao menos 83 mortos ontem, em todo o pa�s. Durante todo o dia, milhares de apoiadores da Irmandade Mu�ulmana, movimento do qual Morsi � l�der no Egito, ocuparam as principais ruas, pontes e pra�as do Cairo, transformando bairros inteiros em campos de batalha e desafiando o estado de emerg�ncia nacional imposto pelos militares. Os manifestantes come�aram a sair das mesquitas depois das ora��es de sexta-feira, respondendo a convoca��o do grupo por um “Dia de F�ria”.

A viol�ncia n�o ficou restrita � capital. Houve confrontos tamb�m em cidades da regi�o do Delta do Rio Nilo e em Ismailiya, no Canal de Suez. Na segunda maior cidade eg�pcia, Alexandria, pelo menos cinco pessoas morreram e mais de 40 ficaram feridas. Tamb�m houve cinco mortos e 70 feridos em Fayoum, Sul do pa�s. As manifesta��es foram convocadas na quinta-feira, um dia depois do massacre ocorrido na opera��o policial que desalojou dois acampamentos da Irmandade Mu�ulmana, entidade a que Morsi � filiado, e deixou pelo menos 638 mortos e mais de 4 mil feridos.

As marchas ocorreram depois de o governo interino do Egito autorizar oficialmente o uso de armas e muni��o letal na quinta-feira contra tentativas de depredar pr�dios governamentais e ataques �s for�as de seguran�a. A pol�cia disse que havia usado apenas balas de borracha na a��o que culminou no massacre de quarta-feira. O governo eg�pcio instaurado pelo Ex�rcito indicou que enfrenta “um compl� terrorista” da Irmandade Mu�ulmana, para justificar a repress�o empregada, sobretudo contra manifestantes fi�is ao presidente destitu�do.

“O governo afirma que seus membros, as For�as Armadas, a pol�cia e o grande povo do Egito est�o unidos para combater o compl� terrorista tramado pela Irmandade Mu�ulmana”, segundo o comunicado do gabinete do primeiro-ministro. Frente � escalada de viol�ncia, que desperta temores de que o pa�s – em estado de emerg�ncia e onde impera um toque de recolher noturno em v�rias prov�ncias – mergulhe no caos, os Estados Unidos fizeram um novo apelo para que n�o seja empregada for�a excessiva contra os manifestantes, enquanto os europeus estudam “a ado��o de medidas”.

As Na��es Unidas pediram que ambas as partes usem “m�xima conten��o”, diante da perspectiva de ser deflagrada no Egito uma guerra civil. O massacre de quarta-feira est� sendo considerado o dia mais violento na hist�ria moderna do Egito. A crise pol�tica foi iniciada em 3 de julho, com a deposi��o do presidente islamita Mohamed Morsi, hoje detido em local desconhecido. Depois de milh�es de eg�pcios terem ido �s ruas pedindo sua ren�ncia, diante do fiasco econ�mico, as For�as Armadas tomaram a si a tarefa de impor uma transi��o pol�tica no pa�s. Vinte e oito diplomatas da Uni�o Europeia devem se encontrar em Bruxelas na segunda-feira para analisar as a��es que podem ser tomadas em resposta a repress�o sangrenta do governo interino do Egito contra manifestantes.

ISL�MICOS SOLID�RIOS Em tr�s pa�ses isl�micos, milhares de pessoas protestaram ontem contra o massacre durante a opera��o da pol�cia na quarta-feira. Na Tun�sia, cerca de 1,5 mil pessoas fizeram manifesta��o pac�fica na principal avenida da capital T�nis, saindo da ora��o do meio-dia na principal mesquita da cidade. Eles protestaram contra o governo interino, a queda de Morsi e condenaram a a��o militar e a postura dos Estados Unidos em rela��o ao massacre. A irrita��o com os militares eg�pcios e o apoio de pa�ses do golfo P�rsico como a Ar�bia Saudita ao governo eg�pcio interino foram motivo para centenas de pessoas sa�rem �s ruas de Am�, na Jord�nia. O evento foi convocado pela Frente de A��o Isl�mica, bra�o pol�tico jordaniano da Irmandade Mu�ulmana. Na Indon�sia, maior pa�s isl�mico do mundo, milhares de pessoas em diversas cidades do pa�s se manifestaram contra o governo eg�pcio. O presidente do pa�s, Susilo Bambang Yudhoyono, disse que a for�a excessiva usada nos protestos no Egito � contra os valores democr�ticos e da humanidade.


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