(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Candidatas temem alta absten��o no Chile


postado em 15/11/2013 09:51

Em seus �ltimos minutos de campanha, as duas principais candidatas � presid�ncia do Chile trocaram os ataques por um apelo aos eleitores. Pela primeira vez, o voto n�o � obrigat�rio no pa�s e h� precedentes nos quais a absten��o decidiu a elei��o. A conservadora Evelyn Matthei, da Alian�a, tenta evitar que Michelle Bachelet, socialista da Nova Maioria, ven�a no primeiro turno, no domingo.

Segundo analistas, os blocos de direita e de esquerda t�m aproximadamente 20% de eleitores fi�is. Quem decide a elei��o � a massa do centro, que se move de acordo com a popularidade do antecessor e sua capacidade de transferir votos para o representante governista - no Chile, n�o h� reelei��o. Em 2010, Bachelet deixou o poder com alta aprova��o, mas foi incapaz de transferir sua popularidade para Eduardo Frei.

“H� um consenso de que a elei��o de 2010 foi mais uma derrota de Frei. Muita gente n�o votou nele porque seu programa n�o tinha pontos que agora Bachelet resgata, como mudan�as na Constitui��o reforma tribut�ria e ensino gratuito universal. Bachelet n�o conseguiu transferir sua popularidade para ele”, diz o soci�logo Augusto Varas, presidente da Funda��o Equitas.

Ontem (14), Bachelet encerrou sua campanha em um parque de Santiago ao lado do Museu Nacional, no bairro de classe m�dia de Quinta Normal. Seus apoiadores transformaram o com�cio em um passeio. Antes de ela subir ao palco, poemas de Pablo Neruda eram cantados em ritmo de rap. Bachelet dan�ou e pediu a participa��o de todos. “Domingo, vamos votar. Pe�o a voc�s um �ltimo esforcinho”, disse, arrancando gargalhadas de uma vendedora.


“S� n�o voto nela porque minha religi�o (testemunha de Jeov�) n�o permite votar. Mas admiro o que ela fez no primeiro mandato, deu bolsas para os mais pobres, pensou nas mulheres. Espero que ganhe no primeiro turno, mesmo que eu perca nas vendas”, disse Ang�lica Olea, de 45 anos, auxiliar de limpeza que faz bico vendendo doces e levava uma faixa presidencial com broches de Bachelet.

Para seu �ltimo com�cio, Evelyn escolheu a sofisticada cidade de Chill�n, no sul do pa�s. “Escolhemos este lugar porque representa um dos meus eixos de campanha. Queremos que de Arica (no norte) at� o extremo sul haja desenvolvimento igualit�rio. Vamos fazer desta uma regi�o aut�noma que atinja o progresso das demais”, prometeu, garantindo que o governo atual dobrou o n�mero de empregos e os sal�rios.

Assessores pediram que todos os que votaram no presidente Sebasti�n Pi�era, em 2010, votem nela no domingo. A maioria das pesquisas aponta vit�ria de Bachelet no primeiro turno porque Evelyn n�o alcan�aria a m�dia hist�rica da direita, os cerca de 20% que garantiriam uma nova vota��o.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)