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Estado de Minas

Governador chavista pede que l�der opositor seja libertado

Ex-militar que participou com Ch�vez na tentativa de golpe em 92 � contra as chamadas "pris�es pol�ticas"


postado em 24/02/2014 14:55 / atualizado em 24/02/2014 15:33

Mulher caminha ao lado de barricada em Caracas. Cenário comum na Venezuela nas últimas semanas(foto: Raul Arboleda/AFP)
Mulher caminha ao lado de barricada em Caracas. Cen�rio comum na Venezuela nas �ltimas semanas (foto: Raul Arboleda/AFP)

O governador de T�chira (oeste), o chavista Jos� Gregorio Vielma Mora, manifestou nesta segunda-feira seu desacordo com a pris�o do dirigente opositor Leopoldo L�pez, e classificou como um "grave erro" a militariza��o de seu estado ante os protestos que sacodem a Venezuela desde 4 de fevereiro.

"Todos os que est�o presos por quest�es pol�ticas, mandem-nos de volta para casa. Incluindo Leopoldo L�pez", prop�s ao governo venezuelano nesta segunda-feira em uma entrevista por r�dio Vielma Mora, um ex-militar que participou em 1992 junto ao falecido Hugo Ch�vez de um fracassado golpe de Estado contra o presidente Carlos Andr�s P�rez.

Leopoldo L�pez, dirigente do Vontade Popular e um dos promotores dos protestos que visam a afastar por meios constitucionais o presidente Nicol�s Maduro, est� detido numa pris�o militar desde ter�a-feira passada, depois de se entregar � justi�a, acusado de incitar a viol�ncia durante os protestos antigovernamentais de 12 de fevereiro que deixaram 3 mortos em Caracas.

O governador tamb�m mencionou o ex-comiss�rio Iv�n Simonvis, preso por sua suposta participa��o no golpe de Estado que, em 2002, derrubou brevemente Ch�vez, e quem a oposi��o considera um "preso pol�tico" do chavismo.

O estado T�chira - e sua capital San Crist�bal - � o ber�o dos protestos estudantis que come�aram em 4 de fevereiro contra a inseguran�a nas universidades e que se estenderam por todo o pa�s.

O governador tamb�m considerou "um grave erro" e "um excesso inaceit�vel" a militariza��o que Maduro ordenou h� v�rios dias em seu estado. "Sou contra, fiquei muito aborrecido, foi desnecess�rio", criticou.

Ele, consciente de que as discrep�ncias p�blicas dentro do chavismo s�o pouco habituais, destacou sua liberdade de pensamento. "Quando Ch�vez estava no governo, sempre mantive uma autonomia em meu verbo e pensamento. E vou manter isso agora mais do que nunca", assegurou.


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