(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Copiloto do Boeing desaparecido foi o �ltimo a falar no r�dio


postado em 17/03/2014 23:10

As investiga��es sobre o desaparecimento do voo MH370 se concentram na cabine dos pilotos e nas �ltimas palavras recebidas em terra, pronunciadas pelo copiloto, que coincidiram com o momento em que os principais sistemas de comunica��o da aeronave foram deliberadamente desligados.

�s 01H19 de s�bado 8 de mar�o (14H19 de sexta-feira no hor�rio de Bras�lia), 38 minutos ap�s a decolagem do Boeing 777 de Kuala Lumpur com destino a Pequim, o controle a�reo registrou a �ltima comunica��o oral a partir da cabine do piloto: "Tudo bem, boa noite".

Estas poucas palavras em ingl�s ("All right, good night"), pronunciadas de maneira descontra�da segundo as autoridades malaias, foram uma resposta aos controladores de voo que anunciaram � tripula��o que o avi�o se preparava para deixar o espa�o a�reo malaio.

"As investiga��es preliminares sugerem que era o co-piloto quem falava", afirmou nesta segunda-feira o CEO da Malaysia Airlines, Ahmad Jauhari Yahya, durante uma coletiva de imprensa.

A informa��o pode ser vital para estabelecer quem controlava a aeronave quando ela desapareceu dos radares civis, o que as autoridades da Mal�sia t�m descrito como uma manobra "deliberada".

As investiga��es est�o concentradas no comandante de bordo, Zaharie Ahmad Shah, de 53 anos, e seu "oficial piloto de avi�o" (OPL, copiloto), Fariq Abdul Hamid, de 27 anos.

O sistema ACARS (Aircraft Communication Addressing e Reporting System), que permite a troca de informa��es entre a aeronave em voo e o centro operacional de uma companhia a�rea, emitiu um �ltimo sinal �s 01h07. Ele deveria voltar a emitir meia hora depois, �s 01h37.

A desativa��o deste sistema � necessariamente realizada por um piloto ou uma pessoa com conhecimentos na �rea, de acordo com especialistas.

- "M�ssil" -

O transponder, um outro dispositivo crucial, que envia informa��es sobre a posi��o da aeronave, foi deliberadamente desligado dois minutos ap�s a mensagem atribu�da ao copiloto.

O avi�o desapareceu dos radares civis �s 1h30.

Os dados coletados desde ent�o permitem afirmar que o avi�o mudou de dire��o entre a Mal�sia e o Vietn� e continuou voando por quase sete horas.

Radares militares malaios detectaram um sinal na mesma madrugada, posteriormente identificado como vindo do voo MH370.

"Algo aconteceu com o piloto", afirmou em Washington o presidente do Comit� de Seguran�a Interna na C�mara dos Representantes, Michael McCaul, que disse contar com relat�rios da "seguran�a interna, do servi�o de contra-terrorismo e intelig�ncia".

Ele tamb�m especulou que o avi�o pode ter sido sequestrado e escondido para uso posterior de "m�ssil".

Autoridades malaias enfatizam que o hist�rico de todas as 239 pessoas a bordo, incluindo 227 passageiros, foi analisado.

O copiloto teria convidado uma jovem passageira � cabine durante um voo entre a Tail�ndia e Kuala Lumpur em 2011, uma atitude contr�ria aos regulamentos desde os ataques de 11 de setembro nos Estados Unidos.

Mas os dois pilotos n�o pediram para trabalharem juntos neste voo e nada durante as buscas em suas casas foi encontrado que possa incrimin�-los, insistiram as autoridades da Mal�sia.

- Um investigador do AF447 na Mal�sia

Um sinal de sat�lite teria mostrado o Boeing 777 em um espa�o pouco prov�vel, entre o norte da Tail�ndia e a �sia central. Outra possibilidade, mais l�gica, � uma �rea entre a Indon�sia e o Oceano �ndico.

Mas o primeiro-ministro da Austr�lia, Tony Abbott, afirmou nesta segunda-feira que n�o recebeu nenhuma informa��o sobre a possibilidade de que o Boeing 777 da Malaysia Airlines tenha sobrevoado as costas do pa�s.

O n�mero de pa�ses envolvidos nos esfor�os para encontrar a aeronave chega a 26. A busca se concentra em dois amplos corredores em terra e mar. O corredor sul � o privilegiado pelas autoridades, enquanto o norte passa sobre v�rios pa�ses cujos radares militares teriam obrigatoriamente detectado um Boeing 777.

A Fran�a enviou tr�s investigadores especializados, entre eles Jean-Paul Troadec, ex-diretor do Escrit�rio de Investiga��o a An�lise (BEA) que investigou o acidente do voo AF447 Rio-Paris da Air France em junho de 2009.

O col�gio franc�s de Pequim, onde estudavam tr�s adolescentes a bordo do MH370, recebeu nesta segunda-feira uma equipe de especialistas, que pretendem fornecer assist�ncia psicol�gica aos alunos.

As fam�lias dos passageiros chineses expressavam sua indigna��o, acusando as autoridades malaias de dissimula��o e de "dizer qualquer besteira".

"Apenas o governo malaio sabe a verdade. Ele tem dito qualquer besteira desde o in�cio", reclamou Wen Wancheng, de 63 anos, cujo filho estava a bordo do Boeing 777.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)