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Estado de Minas

Sat�lites avistam ind�cios de destro�os do avi�o desaparecido


postado em 20/03/2014 10:22

Objetos de grande tamanho detectados por sat�lites no Oceano �ndico, ao oeste da Austr�lia, representam "ind�cios cr�veis" de destro�os do avi�o da Malaysia Airlines que desapareceu h� 12 dias, com 239 pessoas a bordo, segundo o governo da Mal�sia.

Um dos objetos tem 24 metros de comprimento, o outro � menor, informou John Young, funcion�rio da Autoridade Australiana de Seguran�a Mar�tima (AMSA).

As imagens s�o manchadas, mas "o importante � que s�o objetos relativamente grandes cobertos de �gua que emergem � superf�cie e desaparecem", disse o especialista.

Os poss�veis destro�os est�o a 2.500 km ao sudoeste do balne�rio australiano de Perth, em uma vasta zona isolada, "um verdadeiro pesadelo log�stico", explicou o ministro da Defesa australiano, David Johnston.

"S�o informa��es s�rias e cr�veis", anunciou no Parlamento o primeiro-ministro australiano, Tony Abbot.

As autoridades da Mal�sia, muito criticadas pelos familiares dos desaparecidos pela gest�o da crise, afirmaram que as imagens representam um "ind�cio cr�vel" na busca.

"Agora temos um ind�cio cr�vel", disse o ministro dos Transportes, Hishammuddin Hussein, em uma entrevista no aeroporto de Kuala Lumpur.

Mas ele disse que a informa��o ainda precisa ser corroborada e verificada.

Um barco noruegu�s, o "St Petersburgo", chegou nesta quinta-feira � regi�o apontada do Oceano �ndico e est� procurando os poss�veis destro�os, anunciou o armador H�egh Autoliners.

Mas um porta-voz da empresa, Chreistian Dall, disse que a margem de busca nesta quinta-feira, no entanto, � reduzida.

"Nesta regi�o, o sol se p�e dentro de uma hora mais ou menos", afirmou �s 11H00 GMT (8H00 de Bras�lia).

No caso de confirma��o de que os objetos s�o destro�os do Boeing 777, acabaria o grande mist�rio sobre a rota do avi�o, que decolou de Kuala Lumpur em 8 de mar�o rumo a Pequim, uma dire��o totalmente oposta e a milhares de quil�metros desta zona mar�tima.

O avi�o fez um �ltimo contato com a torre de controle antes de mudar de dire��o e desaparecer sem deixar rastro, em uma manobra supostamente deliberada.

"Para os familiares, em todo o mundo, a �nica parte de informa��o que desejam � a que simplesmente n�o temos: a localiza��o do MH370", admitiu o ministro malaio.

Mas ele disse que as opera��es de busca e resgate do voo prosseguir�o em todas as �reas.

Atualmente a busca conta com a participa��o de 18 navios, 29 avi�es e seis helic�pteros, ao longo de dois grandes corredores, um no Oceano �ndico sul e outro na �sia central e do sul.

- Pistas falsas -

A busca internacional foi afetada por v�rias pistas falsas e Abbot pediu calma, sem conclus�es precipitadas.

As autoridades malaias receberam muitas cr�ticas pela condu��o da investiga��o, sobretudo dos parentes das pessoas que estavam no avi�o.

Um grupo de familiares chineses conseguiu burlar na quarta-feira o r�gido controle das autoridades malaias e entrou na entrevista coletiva di�ria das autoridades do pa�s em um hotel pr�ximo do aeroporto de Kuala Lumpur.

Entre gritos e l�grimas, os familiares exibiam uma faixa com a frase "Devolvam nossos parentes". Tamb�m acusaram o governo malaio de esconder informa��es e n�o fazer nada para encontrar a aeronave.

Nesta quinta-feira, a seguran�a no hotel foi refor�ada para impedir novos protestos.

Peter Weeks, que tinha um irm�o, Paul, de 39 anos, no avi�o, disse que nenhum representante do governo malaio entrou em contato oficialmente com as fam�lias.

"A informa��o que temos n�o � melhor que aquela que aparece na imprensa", disse ao canal CNN.

Uma fonte americana disse � AFP que a Mal�sia pediu ajuda ao FBI para tentar recuperar dados destru�dos no simulador de voo encontrado na casa do piloto do Boeing 777, o capit�o Zaharie Ahmad Shah.


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