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Estado de Minas

Israel e Hamas respeitam nova tr�gua em Gaza e negociam no Egito

A �nica morte registrada nesta segunda foi a de uma menina de um m�s que n�o resistiu aos ferimentos causados por um bombardeio anterior ao in�cio da tr�gua


postado em 11/08/2014 10:52 / atualizado em 11/08/2014 11:03

A tr�gua de 72 horas em vigor desde a meia-noite entre Israel e o movimento islamita Hamas em Gaza vem sendo respeitada nesta segunda-feira, com a expectativa de que as negocia��es indiretas no Cairo conduzam a um cessar-fogo duradouro.

Horas ap�s o in�cio da tr�gua, o c�u de Gaza permanecia em calma, sem que nenhuma das partes informasse sobre viola��es do acordo.



A �nica morte registrada foi a de uma menina de um m�s que n�o resistiu aos ferimentos causados por um bombardeio anterior ao in�cio da tr�gua. A vida ressurgia no territ�rio palestino de 362 quil�metros quadrados e 1,8 milh�o de habitantes, que enfrenta desde 8 de julho uma ofensiva israelense que deixou mais de 2.000 mortos, em sua maioria civis.

O al�vio, ap�s outra tr�gua de 72 horas observada na semana passada, permitia criar expectativas sobre as negocia��es indiretas no Cairo.

Os mediadores eg�pcios convocaram as duas partes a aproveitar a tr�gua, cujos termos s�o desconhecidos, para alcan�ar "um cessar-fogo global e permanente".

O secret�rio-geral da ONU, Ban Ki-moon, "manifestou o forte desejo de que este acordo conceda a ambas as partes, sob a media��o do Egito, uma nova possibilidade de acordar um cessar-fogo duradouro em benef�cio das popula��es civis", indicou seu porta-voz.

O ministro israelense para os servi�os de intelig�ncia, Yuval Steinitz, afirmou, no entanto, que era preciso ser muito prudente antes de saber se a tr�gua ter� longa dura��o.


"Agora temos que traduzir nossa vit�ria militar em uma vit�ria pol�tica, o que quer dizer, em primeiro lugar, que o Hamas n�o deve obter ganhos pol�ticos e ser recompensado por toda a viol�ncia", afirmou Steinitz, ligado ao primeiro-ministro conservador Benjamin Netanyahu.

Negociadores israelenses no Cairo


A delega��o israelense retornou nesta segunda-feira ao Cairo para uma nova rodada de negocia��es indiretas com os palestinos, anunciaram autoridades eg�pcias e o minist�rio da Defesa israelense, depois de ter sa�do na sexta-feira, quando o Hamas rejeitou ampliar a tr�gua anterior.

A delega��o palestina, formada pelo Fatah do presidente palestino Mahmud Abbas, assim como pelo Hamas (que controla Gaza) e seus aliados da Jihad Isl�mica, j� estava na capital eg�pcia negociando com os mediadores.

Israel insiste que a seguran�a de milhares de cidad�os est� constantemente amea�ada pelos foguetes palestinos.

O Hamas, por sua vez, condiciona qualquer acordo permanente a que Israel acabe com o bloqueio que mant�m h� oito anos sobre Gaza. Os delegados palestinos no Cairo disseram que aceitariam que a Autoridade Palestina assumisse o controle da reconstru��o de Gaza e implementasse o acordo que ser� alcan�ado no Cairo.


O bloqueio, uma quest�o primordial

O coordenador das opera��es humanit�rias da ONU no reduto palestino, James Rawley, considerou em uma entrevista � AFP que as exig�ncias israelenses devem ser atendidas, mas advertiu que a guerra voltar� a Gaza em alguns meses se Israel n�o suspender o bloqueio. N�o apenas ser� poss�vel fazer "pouco para a reconstru��o, mas acredito que ser�o dadas as condi��es para uma nova onda de viol�ncia", declarou � AFP.

A opera��o "Barreira Protetora", lan�ada no dia 8 de julho por Israel para deter os disparos de foguetes e destruir a rede de t�neis dos islamitas, deixou 1.930 palestinos mortos, segundo os servi�os de emerg�ncia. Do lado israelense, 64 soldados e tr�s civis morreram desde 8 de julho.


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