O presidente Barack Obama advertiu nesta ter�a-feira que o in�cio dos ataques a�reos na S�ria abrem uma desafiadora e nova frente de luta no Oriente M�dio que pode envolver os Estados Unidos por algum tempo, mas afirmou que "esta n�o � uma luta apenas da Am�rica". Estima-se que cerca de 120 pessoas morreram v�timas dos ataques, entre militantes do Estado Insl�mico e da Al-Qaeda.
Obama falou na Casa Branca antes de viajar para Nova York, onde ter� pela frente tr�s dia de intensos e cruciais contatos diplom�ticos, e destacou o apoio dos cinco aliados �rabes na ofensiva na S�ria contra o grupo Estado Isl�mico.
"A for�a desta coaliz�o deixa claro ao mundo que esta n�o � uma luta apenas dos Estados Unidos", disse Obama. "Al�m do mais, os povos e governos do Oriente M�dio rejeitam o Estado Isl�mico e levantam-se pela paz e seguran�a que o povo da regi�o e o mundo merecem."
Ele disse que planeja usar as reuni�es desta semana, durante a Assembleia Geral da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU), para fortalecer a coaliz�o internacional para o combate ao Estado Isl�mico.
"O esfor�o vai levar tempo", disse ele. "Haver� desafios � frente, mas vamos fazer o que for necess�rio para combater este grupo terrorista, pela seguran�a do pa�s e da regi�o e de todo o mundo."
Deixando claro que os ataques foram uma convoca��o sua, Obama disse que "sob minhas ordens" eles tiveram in�cio na noite de segunda-feira contra redutos isl�micos na S�ria e contra o grupo Khorasan, que segundo autoridades norte-americanas est� planejando um ataque iminente contra o Ocidente.
Obama disse que cinco pa�ses �rabes - Jord�nia, Emirados �rabes Unidos, Bahrein, Catar e Ar�bia Saudita - ajudaram os Estados Unidos a realizar os ataques contra alvos do Estado Isl�mico na S�ria.
"Os Estados Unidos est�o orgulhosos de estar ombro a ombro com esses pa�ses em nome da seguran�a comum", disse Obama.
Oficiais militares norte-americanos disseram que nenhum pa�s �rabe participou dos ataques a�reos contra o chamado grupo Khorasan, uma for�a menor que, segundo autoridades dos Estados Unidos, representam uma amea�a mais direta aos Estados Unidos do que os extremistas do Estado Isl�mico.
