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Estado de Minas

Brasil abre nesta quarta a Assembleia Geral da ONU em Nova York

Presidente Dilma Rousseff far� o discurso, seguindo tradi��o iniciada em 1947


postado em 24/09/2014 07:42

Seguindo a tradi��o iniciada em 1947 por Oswaldo Aranha, de o primeiro orador na Assembleia Geral da Organiza��o das Na��es Unidas (ONU) ser um brasileiro, a presidenta Dilma Rousseff far� hoje (24) o discurso de abertura da 69ª Sess�o da Assembleia Geral da ONU, em Nova York. Ontem, ao comentar os ataques a�reos dos Estados Unidos na S�ria, para combater o grupo extremista Estado Isl�mico, que deve ser o principal assunto nos discursos dos l�deres de grandes pot�ncias, Dilma disse que lamenta “enormemente” o conflito, e deixar� “muito clara” em seu discurso a posi��o brasileira sobre o assunto, relacionado tamb�m � “paralisia” do Conselho de Seguran�a da ONU.

A expectativa � que Dilma aborde alguns temas surgidos nos �ltimos 12 meses, desde seu discurso anterior na 68ª sess�o, quando prop�s o estabelecimento de marco civil multilateral para a governan�a e o uso da internet na prote��o de dados, como consequ�ncia da espionagem do governo dos Estados Unidos a cidad�os, governos e empresas. De l� para c�, explodiu a crise na Ucr�nia e a ascens�o do grupo extremista Estado Isl�mico na S�ria e no Iraque. Nesse per�odo, o conflito Israel-Palestina tamb�m teve um de seus per�odos mais fortes, o �nico dos tr�s em que a diplomacia brasileira se posicionou de forma clara e firme.


A presidenta deve refor�ar em seu discurso a posi��o hist�rica brasileira de oposi��o a san��es de qualquer natureza, diferentemente da de alguns pa�ses, principalmente ap�s o ataque de 11 de setembro de 2001, que consideram que contra o terrorismo vale qualquer a��o, ainda que o termo possa ser tratado de forma subjetiva. O caso em evid�ncia atualmente � o do Estado Isl�mico, grupo contra o qual os Estados Unidos e a Fran�a est�o fazendo ataques a�reos. Na �ltima segunda-feira (22), mesmo dia em que chegou a Nova York, Dilma disse que todos os grandes conflitos que se armaram tiveram como consequ�ncia a perda de vidas humanas dos dois lados.

“Agress�es sem sustenta��o aparentemente podem dar ganhos imediatos. Depois, causam enormes preju�zos e turbul�ncias. � o caso, por exemplo, do Iraque. Est� l� aprovadinho. Na L�bia, a consequ�ncia no Sahel. A mesma coisa na Faixa de Gaza”, disse Dilma. “N�s repudiamos sempre o mortic�nio e a agress�o dos dois lados, e n�o acreditamos que seja eficaz. O Brasil � contra todas as agress�es. Acha, inclusive, que o Conselho de Seguran�a da ONU tem que ter representatividade para impedir essa paralisia diante do aumento dos conflitos em todas as regi�es do mundo”, acrescentou.

A defesa da reforma do Conselho de Seguran�a da ONU, inclusive, � uma das principais bandeiras da pol�tica externa brasileira e certamente estar� no discurso presidencial. No ano passado, Dilma lembrou que o ano de 2015 marcar� o 70º anivers�rio das Na��es Unidas, data prop�cia, segundo ela, “para realizar a reforma urgente” e evitar uma “derrota coletiva”, caso se chegue ao pr�ximo ano “sem um Conselho de Seguran�a capaz de exercer plenamente suas responsabilidades no mundo de hoje”.

De acordo com a posi��o brasileira, o Conselho de Seguran�a - composto atualmente por apenas cinco membros permanentes (Estados Unidos, Reino Unido, Fran�a, R�ssia e China) e com poder de veto - necessita, para ter legitimidade, ser dotado de mais vozes, com a amplia��o do n�mero de membros permanentes e n�o permanentes (atualmente dez, com mandatos de dois anos), dando mais representatividade a pa�ses em desenvolvimento.

Tamb�m hoje, ap�s a 69ª Assembleia Geral, o Conselho de Seguran�a se reunir� para tratar especificamente do Estado Isl�mico. O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que presidir� a reuni�o, quer que os pa�ses-membros aprovem uma resolu��o obrigando-os a criar leis para impedir que seus cidad�os se unam ao grupo extremista, que conta com “volunt�rios” de diferentes nacionalidades.

Com Ag�ncia Brasil


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