A coaliz�o liderada pelos Estados Unidos voltou a bombardear posi��es do grupo Estado Isl�mico (EI) na S�ria e no Iraque, antes que as Na��es Unidas comecem a analisar nesta quarta-feira em Nova York a luta contra o alistamento de jihadistas estrangeiros.
Os avi�es da coaliz�o atacaram na madrugada desta quarta-feira posi��es e estradas de abastecimento do EI nos arredores da cidade curda de Ain al-Arab (Kobane em curdo), totalmente cercada por este grupo sunita ultrarradical, segundo o Observat�rio S�rio de Direitos Humanos (OSDH).
Os Estados Unidos indicaram, por sua vez, terem realizado dois ataques na S�ria e um no Iraque que destru�ram ou danificaram ve�culos de combatentes do EI.
Os novos bombardeios ocorrem um dia depois de Washington dirigir uma s�rie de 16 ataques contra o solo s�rio - os primeiros contra este territ�rio -, com seus aliados �rabes (Jord�nia, Bahrein, Catar, Ar�bia Saudita, Emirados �rabes Unidos). A Fran�a, por sua vez, tamb�m participou dos ataques a�reos contra o Iraque.
O Pent�gono classificou estas opera��es de muito bem-sucedidas.
O presidente americano, Barack Obama, saudou a for�a da coaliz�o organizada sob sua iniciativa para destruir o EI no Iraque e na S�ria, onde este grupo extremista controla amplas zonas.
Espera-se que Obama pe�a nesta quarta-feira um refor�o desta coaliz�o durante a abertura da Assembleia Geral das Na��es Unidas, em Nova York.
O primeiro-ministro brit�nico, David Cameron, declarou na ter�a-feira que seu pa�s, que at� agora havia se limitado a entregar armas aos combatentes curdos, n�o tem outra op��o a n�o ser lutar contra o EI, raz�o pela qual a imprensa brit�nica considera que pode considerar participar dos bombardeios.
Combatentes de 74 pa�ses
Obama tamb�m presidir� uma reuni�o especial do Conselho de Seguran�a da ONU para adotar uma resolu��o com o objetivo de reduzir o fluxo de combatentes estrangeiros.
Cerca de 12.000 combatentes estrangeiros procedentes de 74 pa�ses teriam se unido �s organiza��es extremistas no Iraque e na S�ria, segundo o Centro internacional para o Estudo da Radicaliza��o, com sede em Londres.
A maior parte deles � proveniente de pa�ses do Oriente M�dio (Ar�bia Saudita, Jord�nia) ou do Magreb (Tun�sia, Marrocos), mas o n�mero de europeus aumenta. O coordenador europeu para a luta contra o terrorismo, Gilles de Kerchove, contabiliza cerca de 3.000 pessoas.
At� o momento n�o h� novas informa��es sobre o destino de Herv� Pierre Gourdel, o guia franc�s de 55 anos sequestrado no domingo pelo grupo jihadista argelino Jung al-Khilafa, que apoia o EI e que na segunda-feira amea�ou mat�-lo se a Fran�a n�o renunciar aos bombardeios no Iraque em um prazo de 24 horas.
O presidente franc�s, Fran�ois Hollande, rejeitou este ultimato e afirmou que a Fran�a continuar� suas opera��es no Iraque.
"N�o cederemos a nenhuma chantagem, a nenhuma press�o, a nenhum ultimato, por mais odioso ou desprez�vel que seja", disse Hollande em Nova York.
O grupo EI havia convocado na segunda-feira os mu�ulmanos a matar de qualquer forma cidad�os dos pa�ses que integram a coaliz�o internacional.
Na Austr�lia, a pol�cia matou com um tiro um suspeito de terrorismo depois que ele feriu dois agentes apunhalando-os v�rias vezes.