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Estado de Minas

Carta hist�rica do FBI chama Martin Luther King de 'besta do mal'


13/11/2014 17:16
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Uma carta cheia de �dio escrita pelo FBI e enviada ao �cone dos direitos civis nos Estados Unidos, Martin Luther King, tornou-se p�blica na �ntegra pela primeira vez.

An�nima e com apenas uma p�gina, ela foi enviada em 1964 a King, que � chamado de uma "completa fraude", uma "besta mal�fica e anormal", e amea�a expor seus casos de infidelidade conjugam em uma aparente tentativa de faz�-lo cometer suic�dio.

C�pias redigidas da missiva circularam por anos, mas o jornal americano The New York Times publicou, nesta quinta-feira, uma nota quase completa, apagando o nome de uma mulher.

A carta destaca a atitude hostil do Bir� Federal de Investiga��o, na �poca administrado por J. Edgar Hoover, em rela��o a King e o movimento de direitos civis.

Segundo o jornal, o autor foi um dos agentes de Hoover, William Sullivam, que teria tamb�m enviado uma grava��o de �udio contendo evid�ncias dos casos extraconjugais de King.

"Escute a voc� mesmo, seu animal sujo e anormal", diz a carta. "Voc� foi gravado - todos os seus adult�rios, suas orgias sexuais, at� as mais antigas. Essa � apenas uma pequena amostra".

Quando King recebeu a carta, disse a amigos que algu�m queria que ele se mantasse, noticiou o New York Times.

A carta prosseguia dizendo: "s� h� uma coisa que voc� pode fazer. Voc� sabe o que �", em um aparente incentivo para que se matasse.

A carta foi produzida de modo a parecer que veio de algu�m de dentro do movimento dos direitos civis, contendo uma refer�ncia a "n�s, pretos".

"Voc� n�o pode acreditar em Deus e agir da forma que age", critica. "� evidente que voc� n�o acredita em nenhum princ�pio moral", prossegue.

O documento fornece uma ilustra��o convincente do qu�o paranoico o FBI tornou-se sob o comando de Hoover, cujo nome ainda � adorna o quartel-general do FBI, em Washington.

Hoover acreditava que King estava sendo influenciado por comunistas e o l�der dos direitos civis acusava o FBI de falhar na luta pelo fim da viol�ncia contra os negros no sul segregado do pa�s.

Em 1963, King fez seu discurso "I Have a Dream" (Eu tenho um sonho), em Washington, durante uma maci�a passeata na capital americana.

A marcha ajudou a definir o cen�rio para a Lei dos Direitos Civis em 1964, tornando ilegais as principais formas de discrimina��o racial. Um ano depois, se seguiu a Lei dos Direitos de Voto, com o objetivo de assegurar o direito ao voto a todos os cidad�os negros americanos.

King foi morto em 1968 por um franco-atirador.


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