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Estado de Minas

Atletas e dirigentes esportivos de luto ap�s atentado em Paris


postado em 07/01/2015 20:46

O mundo do esporte expressou nesta quarta-feira seus p�sames depois do atentato que matou 12 pessoas na reda��o da revista sat�rica Charlie Hebdo.

"� o 11 de setembro da imprensa", resumiu em entrevista � AFP Mourad Boudjellal, presidente do clube de R�gbi de Toulon (RCT), e ex-presidente da editora Soleil Productions, que publicou v�rios livros de HQs dos chargistas Charb e Tignous, mortos

"Estou mais que transtornado, estou incr�dulo. � aterrorizante. Eu tamb�m conhecia muito bem Cabu (outro chargista morto nesta quarta-feira), um cara que era a gentileza em pessoa. � inimagin�vel saber que morreu a tiros", lamentou.

Nas redes sociais, grandes nomes do esporte franc�s tamb�m mostraram-se chocados com a trag�dia, retuitando a logo "Je suis Charlie", �nico conte�do exibido durante o dia todo no site oficial da revista, que virou s�mbolo do rep�dio ao ato terrorista em manifesta��es realizadas no pa�s todo.

Um deles foi Renaud Lavill�nie, atual campe�o ol�mpico e recordista mundial indoor de salto com vara.

"Este ato extremista vai refor�ar o preconceito. As pessoas inteligentes podem ler o alcor�o e perceber que n�o tem nada a ver com o que fez uma minoria", opinou Teddy Tamgho, campe�o mundial de salto triplo.

"Somos todos Charlie, e a liberdade est� sendo atacada. Como � poss�vel ter atos t�o horr�veis", lamentou no Facebook Yohann Diniz, recordista mundial dos 50 km marcha atl�tica.

Bicampe�o ol�mpico de biatlo, Martin Foucade publicou no Twitter uma foto da paisagem das montanhas de Oberhof, na Alemanha, onde est� treinando, acompanhada da mensagem. "Estava t�o quieto, hoje de manh�, no treino. Como o homem pode ser t�o cruel? #JeSuisCharlie", publicou.

- Minuto de sil�ncio -

A primeira homenagem oficial do esporte franc�s ocorreu �s 20h30 locais (17h30 de Bras�lia), antes do pontap� inicial da partida entre Lille e Evian. Foi respeitado um minuto de sil�ncio, e, em seguida, parte do p�blico entoou, de forma espont�nea, o hino nacional franc�s, a Marselhesa.

O protocolo ser� repetido nas partidas do fim de semana (de sexta-feira a domingo), v�lidas pela 20� rodada da primeira divis�o e pela 19� rodada da segundona.

"At� onde vai o mundo? Meus pensamentos est�o com as v�timas e suas fam�lias", publicou no Twitter Rio Mavuba, capit�o do Lille, pouco antes de entrar em campo contra o Evian.

O truculento t�cnico Rolland Courbis, esp�cie de Joel Santana do futebol franc�s, que costuma fazer brincadeiras nas suas coletivas, estava com cara fechada quando se apresentou diante dos jornalistas. "N�o estou no clima para brincadeiras, voc�s podem imaginar o motivo. Vamos ser r�pidos, por favor", declarou o treinador.

"Choque. N�o sou pol�tico, nem religioso, nem jornalista. Somente franc�s, e chocado", reagiu Paul-Georges Ntep, atacante do Rennes.

Atletas estrangeiros tamb�m mostraram-se indignados. "Os fuzis podem reduzir os indiv�duos ao sil�ncio, mas tornam o povo mais barulhento. Liberdade de Express�o! #JeSuisCharlie", postou Vincent Kompany, capit�o da sele��o belga e do Manchester City.


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