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Estado de Minas

Mineiros relatam clima carregado na Fran�a ap�s atentados


postado em 11/01/2015 06:00 / atualizado em 11/01/2015 08:08

 

Mineiros que moram ou est�o de f�rias em Paris e arredores mostram-se assustados com os atentados que j� mataram um total de 20 pessoas desde a �ltima quarta-feira. Muitos j� pensam em antecipar o retorno ao Brasil se a onda de viol�ncia continuar. � o caso do estudante de jornalismo Heverton Esteves, de 25 anos, que � de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce. Ele est� na capital francesa h� cinco meses, onde mora a cerca de 2 quil�metros da sede da revista Charlie Hebdo, primeiro alvo dos terroristas e onde 12 pessoas foram mortas e 11 ficaram feridas. A fam�lia dele est� preocupada com a seguran�a de Herverton e insiste para que ele volte para o Brasil o mais r�pido poss�vel. “Se eu pudesse ir hoje, eu iria. S� n�o vou porque ainda tenho algumas coisas para receber aqui”, disse Heverton, por telefone. O clima � de p�nico, segundo ele.

A onda de viol�ncia mudou a rotina at� de quem mora em cidades pr�ximas a Paris. A belo-horizontina Juliana Ferrer Cardoso, de 35, dos quais 10 morando em Combs la Ville, a 30 quil�metros da capital, conta que n�o pode mais entrar na escola das suas filhas de 6 anos e de 4 meses, que agora tem que esperar por elas do lado de fora. “Os franceses falam o tempo todo em resistir, que n�o v�o ceder ao medo”, disse Juliana.

Ontem, o clima em Paris era mais de tranquilidade, segundo Heverton, por n�o ter havido nenhum atentado. As pessoas sa�ram mais �s ruas, disse, e houve manifesta��es. O mineiro conta que esteve no local do ataque de sexta-feira, fazendo cobertura jornal�stica para uma emissora de r�dio de Governador Valadares, e disse ter ficado apavorado com o que presenciou. “Quando eu me preparava para entrar ao vivo no r�dio, veio uma multid�o para cima de mim. Logo em seguida, houve quatro explos�es. Corri tanto que acabei me ferindo em um peda�o de ferro”, disse o estudante, que est� inseguro at� para pegar o metr�. “Est� tudo muito deserto. O com�rcio est� fechado em alguns lugares e h� muitos policiais nas ruas”, disse.


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