Marco, 53, nasceu no Rio de Janeiro e � instrutor de voo livre. Ele foi preso ao tentar entrar na Indon�sia, em 2004, com 13 quilos de coca�na escondidos dentro de uma asa delta. A droga, por�m, foi descoberta pelo raio-x do Aeroporto Internacional de Jacarta. Apesar de fugir do aeroporto, Marco foi preso ap�s duas semanas de buscas.
O presidente da Indon�sia, Joko Widodo, rejeitou um apelo da presidente Dilma Rousseff, com quem conversou por telefone. Ap�s anos de esfor�os diplom�ticos, a presidente tentou advogar pessoalmente em favor de Marco e de Rodrigo Muxfeldt Gularte, outro brasileiro no corredor da morte do pa�s asi�tico. Segundo o Itamaraty, os esfor�os da diplomacia prosseguem, apesar da recusa de Widodo. O assessor especial da Presid�ncia da Rep�blica, Marco Aur�lio Garcia, disse ontem que apenas um “milagre” pode reverter a decis�o e ressaltou que, caso a pena seja cumprida, isso representar� uma “sombra” na rela��o entre os dois pa�ses.
Se o pedido de clem�ncia n�o for aceito, Archer ser� o primeiro brasileiro submetido � pena de morte por um Estado estrangeiro e o primeiro preso executado no governo de Widodo, que assumiu o governo em outubro passado. O fuzilamento est� marcado para a meia-noite de hoje (15h em Bras�lia). Outros cinco condenados tamb�m devem ser executados no fim de semana — um indon�sio, um holand�s, dois nigerianos e um vietnamita.
Tamb�m dever�o ser executados o malaio Namaona Denis, o holand�s Ang Kiem Soei, a indon�sia Rani Andriani, e o nigeriano Daniel Enemuo. A vietnamita Tran Thi Bich Hanh ser� executada em Boyolali, tamb�m em Java Central.