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Estado de Minas

Protestos contra capa da Charlie Hebdo levaram multid�o �s ruas e deixaram 10 mortos


postado em 18/01/2015 19:37 / atualizado em 18/01/2015 20:48

No Paquistão, manifestantes queimaram boneco com imagem do presidente da França, Francois Hollande(foto: AFP PHOTO/RIZWAN TABASSUM )
No Paquist�o, manifestantes queimaram boneco com imagem do presidente da Fran�a, Francois Hollande (foto: AFP PHOTO/RIZWAN TABASSUM )

Dez pessoas morreram durante manifesta��es contra a capa da revista francesa Charlie Hebdo no N�ger, na �frica Ocidental, neste final de semana. Durante dois dias de protestos, os manifestantes incendiaram igrejas, destru�ram bares e bloquearam v�rias estradas do pa�s.

Os atos de viol�ncia fazem parte de uma onda de protestos contra os franceses que varreu parte da �frica, Oriente M�dio e �sia, depois que a �ltima edi��o do Charlie Hebdo trouxe em sua capa uma caricatura do profeta Maom�. Os manifestantes alegam que a publica��o satiriza o isl�.

Embora grande parte dos protestos sejam pac�ficos, alguns atos, liderados principalmente por homens jovens, geraram viol�ncia. As manifesta��es come�aram no Paquist�o e se espalharam para a Turquia e o Oriente M�dio.

Marcha contra a publicação de imagens satíricas de Maomé começou nas ruas do Paquistão e se espalhou pela Turquia e Oriente Médio.(foto: AFP PHOTO/ Aamir QURESHI )
Marcha contra a publica��o de imagens sat�ricas de Maom� come�ou nas ruas do Paquist�o e se espalhou pela Turquia e Oriente M�dio. (foto: AFP PHOTO/ Aamir QURESHI )

Os protestos, que ocorrem apenas uma semana depois de dezenas de l�deres mundiais terem participado de uma marcha hist�rica em Paris para condenar os ataques terroristas na cidade e mostrar seu apoio � liberdade de express�o, sublinham o desafio que a Fran�a enfrenta na defesa de preservar sua cultura sem alimentar um ressentimento entre os mu�ulmanos.

"� intoler�vel", afirmou o presidente franc�s, Fran�ois Hollande, neste s�bado ao comentar a not�cia de que bandeiras francesas tinham sido incendiadas durante v�rias manifesta��es.

Ap�s o ataque que dizimou sua reda��o, os sobreviventes do Charlie Hebdo reuniram-se para produzir uma edi��o publicada na �ltima quarta-feira, com uma tiragem prevista de sete milh�es de c�pias. A capa contou com uma caricatura do profeta Maom�, segurando um sinal de "Je Suis Charlie", sob o t�tulo, "tudo est� perdoado".

A publica��o enfureceu os mu�ulmanos e a caricatura corre o risco de ser utilizada por fundamentalistas isl�micos contra a Europa. O l�der religioso da Ar�bia Saudita condenou a revista e disse que a decis�o n�o tem nada a ver com liberdade de express�o.

"Ferir os sentimentos dos mu�ulmanos por estes desenhos n�o serve como causa ou como instrumento para alcan�ar um objetivo leg�timo", disse. "No fim das contas, � um servi�o para os extremistas que buscam justificativas para assassinato e terrorismo". L�deres governamentais e religiosos no Iraque e no Egito tamb�m condenaram a decis�o de publicar a revista.

 


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