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Estado de Minas

Jord�nia enforca jihadistas em repres�lia � execu��o de piloto pelo EI


postado em 04/02/2015 17:01

A Jord�nia enforcou, nesta quarta-feira, dois jihadistas, incluindo a iraquiana Sajida al-Rishawi, em repres�lia � b�rbara execu��o de um piloto jordaniano, queimado vivo pelo grupo Estado Isl�mico (EI).

Este novo crime b�rbaro foi condenado em todo o mundo. Neste sentido, a Al-Azhar, uma das institui��es do Isl� sunita mais renomadas, ordenou nesta quarta-feira que "matem, crucifiquem e amputem m�os e p�s dos terroristas do EI".

Por sua vez, o rei da Jord�nia, Abdullah II, prometeu uma resposta severa aos jihadistas.

"O sangue do m�rtir Maaz al-Kassasbeh n�o ser� em v�o e a resposta da Jord�nia e de seu ex�rcito depois do que nosso querido filho passou ser� severa", declarou o rei em um comunicado.

O monarca se reuniu nesta quarta-feira com funcion�rios militares e da seguran�a do alto escal�o depois de abreviar uma viagem a Washington devido � publica��o de um v�deo do EI exibindo a execu��o do piloto.

O EI havia amea�ado matar o piloto jordaniano Maaz al-Kassasbeh, capturado pelos jihadistas em dezembro quando seu avi�o caiu na S�ria, se a Jord�nia n�o libertasse Al-Rishawi.

Rishawi, condenada � morte por participa��o nos atentados de 2005 em Am�, e Ziad Arbuli, dirigente iraquiano da Al-Qaeda, foram enforcados na penitenci�ria de Swaqa (70 km ao sul de Am�), anunciou o porta-voz do governo, Mohammad Momani.

Am� exigia, antes da liberta��o da jihadistas, provas de que o piloto, que participava nos bombardeios da coaliz�o liderada pelos Estados Unidos contra o grupo EI, estava vivo.

O rei Abdullah II, da Jord�nia, encurtou a visita aos Estados Unidos para retornar em car�ter urgente � Jord�nia.

Antes de voltar, Abdullah, aliado hist�rico dos Estados Unidos, se reuniu em Washington com o presidente Barack Obama.

"O presidente e o rei Abdullah reafirmaram que o abomin�vel morte deste corajoso jordaniano refor�ar� a determina��o da comunidade internacional a destruir o EI", declarou um porta-voz do governo americano.

Logo ap�s a divulga��o do v�deo da morte do piloto, o governo da Jord�nia prometeu vingan�a coma a execu��o de Rishawi.

Em dezembro, Am� retomou as execu��es de condenados � morte, acabando com uma morat�ria de cinco anos.

No v�deo de 22 minutos divulgado pelo jihadistas, com imagens chocantes, um homem vestido com uma roupa de cor laranja, aparentemente encharcada com algum l�quido, e apresentado como Kassasbeh, aparece preso dentro de uma jaula met�lica.

Um homem encapuzado, identificado como um "emir de uma regi�o bombardeada pela coaliz�o de Cruzados", pega uma tocha e p�e fogo � gasolina, previamente espalhada. As chamas se propagam na jaula e consomem as roupas do piloto.

O torturado tenta, em v�o, proteger-se, antes de ser transformado em uma bola de fogo.

Em 10 dias, o Estado Isl�mico reivindicou a execu��o de dois ref�ns japoneses e do piloto.

Desde agosto de 2014, o grupo jihadista anunciou as mortes de outros cinco ref�ns ocidentais sequestrados na S�ria: tr�s americanos e dois brit�nicos.

Respons�vel por v�rias atrocidades e acusado pela ONU de crimes contra a humanidade, o EI, formado por dezenas de milhares de combatentes, aproveitou a guerra na S�ria e a instabilidade no Iraque para conquistar amplos territ�rios nos dois pa�ses.

A coaliz�o antijihadista tenta conter o avan�o do grupo com bombardeios no Iraque e na S�ria.

No mesmo v�deo, o EI divulga as fotos, nomes e endere�os dos pilotos jordanianos que participam na coaliz�o e promete uma recompensa de "100 moedas de ouro" para os que matem os "pilotos cruzados".

Segundo um canal de TV estatal jordaniano, a execu��o do piloto teria acontecido em 3 de janeiro, o que d� a entender que Am� j� estava a par da morte.

Ap�s a divulga��o do v�deo, manifesta��es foram registradas nas cidades de Am� e Karak, ber�o da influente tribo de Kassasbeh, de onde o piloto era procedente.

Fran�a e Gr�-Bretanha, integrantes da coaliz�o, internacional, condenaram o assassinato.

As monarquias do Golfo tamb�m condenaram o crime e afirmaram que "os atos do EI s�o um mal que deve ser erradicado pelas sociedades civilizadas".

O primeiro-ministro japon�s Shinzo Abe e o secret�rio-geral da ONU foram outros a condenar a execu��o.

"O piloto era o primeiro indiv�duo diretamente envolvido na coaliz�o capturado pelo EI. Sua execu��o � um ato de guerra", afirmou Shiraz Maher, pesquisador do International Centre for Study of Radicalisation de Londres.

O grande im� da Al Azhar, xeque Ahmed al Tayeb, por sua vez, "condenou com firmeza este ato terrorista covarde, que precisa do castigo previsto pelo Cor�o para estes agressores corruptos que combatem Al� e seu profeta: a morte, a crucifica��o e a amputa��o de m�os e p�s", segundo afirma o comunicado oficial publicado na noite de ter�a-feira.


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