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Estado de Minas

Ex-agente de intelig�ncia � chamado para testemunhar no caso da morte de Nisman


postado em 05/02/2015 17:01

Buenos Aires, 05 - Um ex-agente da intelig�ncia argentina, recentemente demitido, foi chamado nesta quinta-feira para falar com a chefe das investiga��es da morte do procurador Alberto Nisman, segundo a imprensa local. A presidente Cristina Kirchner sugeriu que ele estaria envolvido na misteriosa morte do promotor.

De acordo com a ag�ncia oficial de not�cias Telam, Antonio "Jaime" Stiuso foi chamado para conversar com a chefe das investiga��es, Viviana Fein, no final da manh� desta quinta-feira.

N�o se sabe, entretanto, o paradeiro de Stiuso. A pol�cia j� fez buscas em tr�s resid�ncias em que o agente morou, sem sucesso. Santiago Blanco Bermudez, advogado de Stiuso, afirmou que n�o sabe do seu paradeiro de seu cliente, assim como de que ele n�o havia recebido uma notifica��o da Justi�a. No entanto, ele disse que se assim que fosse formalmente convocado, ele iria se apresentar.

Quando for oficialmente convocado, Stiuso vai falar com os investigadores, afirmou Berm�dez. "� uma obriga��o como cidad�o e ex-funcion�rio p�blico", disse o advogado.

Nisman foi encontrado morto em seu apartamento em 18 de janeiro, horas antes de detalhar as acusa��es de que Cristina havia ajudado a proteger autoridades iranianas ligadas ao ataque terrorista de 1994 contra uma institui��o judaica argentina, que matou 85 pessoas.

A presidente deu a entender que Stiuso, que segundo relatos da imprensa supervisionou uma grande opera��o de grampos telef�nicos, estaria envolvido na morte de Nisman, mas n�o forneceu detalhes. Stiuso, que havia colaborado com Nisman em sua investiga��o, foi demitido de suas fun��es no final do ano passado.

Nisman afirmava que Cristina havia concordado em encobrir o envolvimento do Ir� no caso em troca de benef�cios, especialmente petr�leo. A presidente nega veementemente as acusa��es, afirmando que a Argentina n�o teria o que ganhar num acordo deste tipo.

Teorias conspirat�rias sobre o caso se multiplicam. Inicialmente, as autoridades disseram que o procurador provavelmente havia se suicidado, mas pessoas ligadas a ele afirmaram que ele n�o se mataria. Dias depois de sugerir que Nisman teria tirado a pr�pria vida, Cristina disse que ele havia sido assassinado.

Nisman passou quase uma d�cada desenvolvendo o argumento de que o Ir� estava por tr�s do ataque contra a Associa��o Mutual Israelita Argentina (AMIA). O governo iraniano nega a acusa��o.

Nisman temia por sua seguran�a e dez policiais federais foram designados para proteg�-lo. Esses agentes foram suspensos como parte da investiga��o, mas nenhum deles foi citado como suspeito e nenhuma pris�o havia sido feita relacionada ao caso. Fonte: Associated Press.


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