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Estado de Minas

Indon�sia executa 8 condenados, inclusive Rodrigo Gularte


postado em 28/04/2015 16:52

A Indon�sia executou nesta quarta-feira oito condenados � morte por tr�fico de drogas, incluindo o brasileiro Rodrigo Gularte, e com exce��o de uma filipina, poupada na �ltima hora.

Desafiando as press�es internacionais e os pedidos de clem�ncia de familiares, as autoridades executaram os sete estrangeiros - dois australianos e quatro africanos, al�m do brasileiro - bem como um indon�sio, � meia-noite local (14H00 de Bras�lia) na ilha pris�o de Nusakambangan.

"Os milagres se tornam realidade!", declarou � r�dio DZMM Celia Veloso, m�e da condenada que acabou sendo poupada. "Estamos t�o felizes. N�o posso nem acreditar. Minha filha continua viva".

Os familiares dos condenados foram v�-los pela �ltima vez nesta ter�a-feira na pris�o da ilha de Nusakambangan, "a Alcatraz indon�sia".

"N�o voltarei a v�-lo. Eles o levar�o � meia-noite e o fuzilar�o", indicou antes do an�ncio � imprensa Raji Sukumaran, m�e do australiano Myuran Sukumaran, de 34 anos.

Os condenados receberam a notifica��o da execu��o na noite de s�bado, com um pr�-aviso de ao menos 72 horas.

O preso brasileiro Rodrigo Gularte, de 42 anos, foi detido em 2004 ao tentar entrar no aeroporto de Jacarta com seis quilos de coca�na escondidos em pranchas de surfe. Sua fam�lia apresentou v�rios documentos m�dicos para demonstrar que sofre de esquizofrenia e que, portanto, n�o deveria ser executado.

Outro brasileiro, Marco Archer, foi executado em janeiro por narcotr�fico, o que provocou uma crise diplom�tica entre Brasil e Indon�sia.

Tamb�m condenado � morte por tr�fico de drogas, o franc�s Serge Atlaoui, de 51 anos, foi retirado no fim de semana da lista de execu��es iminentes em consequ�ncia de um recurso judicial.

Mas o porta-voz do procurador-geral indon�sio, Tony Spontana, reafirmou nesta ter�a-feira � AFP que se o recurso for rejeitado, Atlaoui ser� executado sozinho, em uma tentativa de n�o gerar expectativas.

O presidente indon�sio, Joko Widodo, intransigente sobre a aplica��o da pena de morte por tr�fico de drogas, ignora os apelos de clem�ncia e as press�es diplom�ticas internacionais para evitar as execu��es.

Nesta ter�a-feira, Austr�lia, Uni�o Europeia e Fran�a realizaram um pedido conjunto � Indon�sia e apontaram que uma a��o deste tipo ter� um impacto em sua reputa��o internacional.

Dor profunda

O condenado australiano Andrew Chan, de 31 anos, se casou na segunda-feira com a namorada indon�sia, durante uma cerim�nia com parentes e amigos no complexo penitenci�rio, seu �ltimo desejo.

A fam�lia da condenada filipina Mary Jane Veloso tamb�m est� em Cilicap para se despedir da condenada, de 30 anos, que tem dois filhos e afirma ter viajado para a Indon�sia para trabalhar como empregada dom�stica, mas que foi enganada por uma rede de narcotraficantes.

Um cl�rigo filipino deu a ben��o aos parentes de Veloso.

"A fam�lia estava t�o silenciosa. � realmente triste. H� uma dor profunda", disse � AFP o religioso, Harold Toledano.

Jokowi rejeitou diversos apelos de clem�ncia depois de consultar o procurador-geral Muhamad Prasetyo, que foi categ�rico: "N�o mudaremos de opini�o".

O presidente indon�sio alega que o pa�s enfrenta uma situa��o de emerg�ncia ante o problema das drogas e precisa de uma "terapia de choque".

A pena capital por narcotr�fico ou at� mesmo pela posse de pequenas quantidades de droga tamb�m � aplicada em outros pa�ses do sudeste da �sia, como Mal�sia, Vietn�, Tail�ndia e Cingapura.


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