A investiga��o para determinar a responsabilidade pela derrubada do voo MH17 durante a guerra na Ucr�nia, em 2014, n�o deve ser alvo de uma "politiza��o", afirmou Moscou nesta quinta-feira, um dia ap�s vetar na ONU a cria��o de um tribunal especial para o caso.
"Somente uma investiga��o imparcial e objetiva permitir� estabelecer as responsabilidades. Uma investiga��o que n�o seja perturbada pela politiza��o, pelo alvoro�o pol�tico, por nada", declarou o porta-voz do Kremlin, Dimitri Peskov.
A R�ssia vetou no Conselho de Seguran�a uma resolu��o para criar um tribunal especial para julgar os respons�veis pela queda do voo MH17 sobre o leste da Ucr�nia, em julho de 2014, que provocou a morte de 298 pessoas.
Onze dos 15 membros do Conselho de Seguran�a votaram a favor do texto, redigido por Austr�lia, B�lgica, Mal�sia, Holanda e Ucr�nia. A R�ssia vetou, enquanto Angola, China e Venezuela se abstiveram.
A sess�o do Conselho de Seguran�a come�ou com um momento de sil�ncio em homenagem �s v�timas.
A Ucr�nia garantiu, por sua vez, que n�o vai desistir de punir os culpados pela queda do voo da Malaysia Airlines.
"A Ucr�nia n�o vai parar aqui. Nosso objetivo � punir os culpados", declarou o porta-voz da presid�ncia, Svyatoslav Tsegolko, citando o presidente Petro Poroshenko, alguns minutos depois do veto russo no Conselho de Seguran�a da ONU, em Nova York.
O voo MH17 foi derrubado em 2014 por rebeldes do leste da Ucr�nia durante um confronto entre as For�as Armadas de Kiev e os separatistas pr�-russos.