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Estado de Minas

Buscas por destro�os do MH370 s�o relan�adas na Ilha de Reuni�o


postado em 07/08/2015 15:01

As opera��es de busca para encontrar poss�veis novos destro�os procedentes do voo MH370 come�aram nesta sexta-feira na Ilha de Reuni�o, com o objetivo de avan�ar na investiga��o e desvendar o enigma de seu desaparecimento em mar�o de 2014.

Um avi�o militar de transporte tipo CASA decolou da base militar a�rea de Sainte-Marie (norte de Reuni�o) "para efetuar buscas ao redor da costa" da ilha francesa, situada no oceano �ndico, informou � AFP a comandante Aline Simon.

As autoridades francesas anunciaram na quinta-feira � noite o envio de "meios a�reos e mar�timos adicionais para detectar a poss�vel presen�a de novos destro�os" ap�s a identifica��o quase certa de um fragmento de asa - chamado flaperon - pertencente ao Boeing 777 do voo MH370 da Malaysia Airlines, desaparecido em 8 de mar�o de 2014 com 239 pessoas a bordo.

Al�m do avi�o de carga, "patrulhas a p�, miss�es de helic�ptero e de brigada aqu�tica" foram mobilizadas, de acordo com o governo franc�s.

As condi��es meteorol�gicas complicaram o lan�amento da opera��o nesta sexta de manh�, porque chovia no norte e leste da ilha.

"As condi��es n�o s�o ideais para um voo ou para a mobiliza��o de um edif�cio da Marinha", ressaltaram fontes pr�ximas �s autoridades da Reuni�o.

Com o anoitecer, as opera��es foram interrompidas e ser�o retomadas no domingo.

A cidade de Saint-Andr�, onde foi encontrado o fragmento de asa e o peda�o de uma mala em 29 de julho, anunciou por sua vez que "equipes comunit�rias e associativas" realizariam "uma busca completa" do seu litoral.

As autoridades da ilha vizinha de Maurice tamb�m continuavam as buscas em seu territ�rio a pedido de Kuala Lumpur.

Um avi�o usado pela pol�cia realizou dois sobrevoos na quinta-feira. Um terceiro foi realizado por uma aeronave Defender utilizado para buscas no mar, segundo indicou nesta sexta-feira um porta-voz da pol�cia da ilha.

Imenso per�metro

O per�metro potencial de buscas � imenso. Se as primeiras an�lises do flaperon encontrado na semana passada permitiram aos investigadores franceses apontar com quase certeza absoluta seu pertencimento ao voo MH370, sua origem geogr�fica permanece incerta.

A investiga��o francesa deve se concentrar particularmente em torno da Corrente Equatorial Sul (SEC). Esta corrente quente circula entre a Austr�lia - onde se concentram as buscas pelo avi�o - e a Indon�sia em dire��o a Madagascar.

Segundo v�rios especialistas ocean�grafos, essa corrente teria carregado o flaperon para Reuni�o.

O CASA, aeronave de carga t�tica militar, � particularmente conhecido pela sua grande autonomia em voo, que permite cobrir uma grande �rea.

Estas buscas deveriam ajudar a trazer novos elementos para a investiga��o.

Para muitos especialistas aeron�uticos, o flaperon certamente permitiu confirmar formalmente que o voo MH370 caiu no mar, mas � improv�vel que as an�lises ainda em curso nesta pe�a permitam explicar as causas do acidente, nem por que o avi�o se desviou de seu plano de voo.

Para tanto, seriam necess�rios outras partes e, idealmente, as caixas-pretas.

Acalmar as fam�lias

Estas buscas tamb�m visam acalmar as fam�lias das v�timas que n�o escondem a sua desconfian�a vis-�-vis as autoridades malaias ou australianas.

"N�o � apenas uma pe�a, mas centenas de destro�os que temos de encontrar. Um �nico detrito ap�s 16 meses � extremamente suspeito", declarou na quinta-feira na I-Tele Ghyslain Wattrelos, pai e marido tr�s das quatro v�timas francesas.

"A Austr�lia diz que esta descoberta confirma a zona do acidente, mas isso n�o confirma nada. Eu n�o acredito, desde o in�cio, que o avi�o caiu no local onde est�o nos dizendo", desabafou.

Parentes dos 153 desaparecidos chineses tamb�m pediram nesta sexta-feira � companhia a�rea Malaysia Airlines de financiar sua viagem � Reuni�o.

"Queremos ver pessoalmente qual � a situa��o real", disse Lu Zhanzhong, pai de um dos passageiros: "Eu quero ir ver se a mala de meu filho n�o est� l�".


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