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Estado de Minas ELEI��ES

Argentina tem novo presidente: o liberal da direita Mauricio Macri

Num segundo turno hist�rico para o pa�s, oposicionista do governo vence com mais de 50%, marcando o fim de 12 anos de kirchnerismo no poder


postado em 22/11/2015 23:09 / atualizado em 22/11/2015 23:51

O empresário Macri comemora ao ser eleito presidente da Argentina (foto: AFP PHOTO/ Cambiemos )
O empres�rio Macri comemora ao ser eleito presidente da Argentina (foto: AFP PHOTO/ Cambiemos )

Buenos Aires – Os argentinos votaram pacificamente na hist�rica elei��o presidencial que teve segundo turno pela primeira vez no pa�s, e elegeram o candidato da direita liberal, Mauricio Macri, de 56 anos. Essa � a primeira vez que um l�der de direita e da alta sociedade chega ao poder por meio de elei��es livres, sem que uma ditadura o apoie, e sem fraudes. Com o novo dirigente, ser� encerrado um ciclo de 12 anos do kircherismo no poder. �s 23h48, est�o apuradas 93,82% das urnas: Macri tem 12.349.226 votos (51,92%) e Daniel Scioli, 11.437.119 votos (48,08%). Scioli j� reconheceu a derrota e telefonou para seu opositor, para parabeniz�-lo.

Macri assume em 10 de dezembro, dia em que a presidente Cristina Kirchner entregar� o cargo, ap�s ter exercido dois mandatos depois de suceder o marido N�stor Kirchner (2003-2007). Cerca de 32 milh�es de eleitores foram convocados �s urnas num segundo turno hist�rico neste domingo e mais de 74% compareceram �s se��es. Luis Nizzo, engenheiro aposentado, de 81 anos, votou em Macri convencido de que “o populismo � um flagelo” e que � preciso mudar para um governo que n�o seja peronista.

Aos 56 anos, Macri � ex-presidente do popular clube de futebol Boca Juniors e filho de um imigrante italiano dono de um imp�rio comercial. Especialistas pol�ticos acreditam que ele dever� formar alian�as no Congresso, onde o kirchnerismo controla o Senado e a maior for�a na C�mara dos Deputados. Sob o lema “temos que mudar”, Mauricio Macri tentou em sua campanha capitalizar o voto de rejei��o ao governo e sua for�a eleitoral ficou concentrada nas grandes cidades do centro do pa�s. Inclusive, no primeiro turno ele venceu o peronismo em seu reduto hist�rico da prov�ncia de Buenos Aires.

PROPOSTAS ECON�MICAS Prefeito opositor de Buenos Aires, Macri pretende liberalizar a economia, acabar com as restri��es � compra de d�lares e com tarifas e prote��es para importa��o e exporta��o. Os fabricantes de roupas, cal�ados e brinquedos, bem como milhares de pequenas empresas, se beneficiaram das restri��es � importa��o, que t�m evitado a invas�o de produtos asi�ticos baratos. Muitas lideran�as desses setores temem que Macri represente a volta das pol�ticas neoliberais da d�cada dos anos 1990, uma �poca na qual muitos argentinos dizem que foram lan�adas as bases para o colapso financeiro do pa�s, ocorrido em 2001 e 2002.

� distinta, por�m, a vis�o a partir do campo argentino, essa na��o de milh�es de hectares de terra f�rtil boa para criar gado ou produzir enormes quantidades de soja. O setor agr�cola espera que o novo presidente realize reformas estruturais, embora outras ind�strias, como a t�xtil, temem o risco de perder prote��es alfandeg�rias e outras restri��es �s importa��es, que as ajudam a ter vantagem ante a concorr�ncia estrangeira.

Todos os setores, sem exce��o, seriam afetados por uma reforma no mercado cambial, que provavelmente produziria uma forte desvaloriza��o do peso argentino. As restri��es � compra de d�lar propiciaram a apari��o de um florescente mercado paralelo e muitas empresas se veriam obrigadas a comprar d�lares a uma taxa mais alta.

A abertura da economia tamb�m poderia abrir caminho para que investidores estrangeiros explorem "Vaca Muerta", apelido com que foi batizada uma enorme reserva de xisto no Sul da Argentina com potencial muito maior do que a atualmente explorada.

Se fosse eleito, Daniel Scioli, de 58 anos, governador da prov�ncia de Buenos Aires, apoiado pela presidente Cristina Kirchner, provavelmente governaria com base no continu�smo da maioria das pol�ticas econ�micas da atual administra��o.


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