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Estado de Minas

Clima: pontos de diverg�ncia nas negocia��es


postado em 30/11/2015 16:16

Financiamentos, mecanismo de revis�o para cima dos compromissos dos pa�ses, objetivo de longo prazo para concretizar uma diminui��o das emiss�es de gases de efeito estufa fazem parte dos pontos de diverg�ncia entre os 195 pa�ses negociando um acordo mundial contra o aquecimento.

- Objetivos do acordo -

Em 2009, em Copenhague, os estados concordaram em limitar a alta da temperatura em +2�C com rela��o � era pr�-industrial, o que significa limitar drasticamente as emiss�es de gases de efeito estufa (GEE).

Mas quais objetivos concretos assumir para chegar l�? Estabelecemos um objetivo num�rico com uma data: por exemplo, reduzir de 40 a 70% as emiss�es entre 2010 e 2050, como pede o meio cient�fico? E uma trajet�ria para alcan��-lo?

O abandono progressivo das energias f�sseis deve ser registrada formalmente? Ou preferimos formula��es mais nebulosas ("favorecer as pol�ticas de baico carbono"), deixando uma grande margem de manobra para os signat�rios?

Al�m disso, in�meros pa�ses, cujos mais vulner�veis (as pequenas ilhas, os pa�ses muito pobres) militam para limitar o aquecimento em 1,5�C.

Enfim, para ficar abaixo dos 2�C, cientistas e economistas recomendam mais esfor�os antes de 2020, ano de entrada em vigor do acordo. Um refor�o das medidas antes de 2020 entre em discuss�o.

- Revis�o dos compromissos -

At� o momento, 184 pa�ses j� publicaram os seus planos para limitar suas emiss�es at� 2025 ou 2030.

Uma participa��o inesperada. Mas essas promessas, livremente definidas por cada um, s�o insuficientes: se forem cumpridas, o aumento dos term�metros diminuiria de mais de 4-5�C para at� cerca de 3�C. Um limiar sin�nimo de grandes perturba��es e de regi�es tornadas inabit�veis .

Para ficar abaixo dos 2�C, mais e mais pa�ses exigem um mecanismo de revis�o para cima dos compromissos volunt�rios: de cinco em cinco anos? Com um balan�o de hoje a 2020 sobre as medidas tomadas? E qual transpar�ncia sobre essas a��es?

- Financiamentos -

Em 2009, os pa�ses ricos, respons�veis hist�ricos pelo aquecimento global, prometeram aumentar a ajuda para chegar em 2020 com 100 bilh�es de d�lares anualmente para financiar pol�ticas clim�ticas nos pa�ses em desenvolvimento. Destinat�rios exigir garantias de cumprimento desta promessa. "Os pa�ses ricos devem cumprir os seus compromissos" financeiros, disse nesta segunda-feira na abertura da confer�ncia sobre o clima o presidente chin�s, Xi Jinping, tornando-se a voz dos pa�ses pobres.

Eles tamb�m exigem que este montante seja revisto para cima a partir de 2020. Os pa�ses industrializados se recusam a comprometer-se a um montante para depois de 2020 e desejam que os pa�ses emergentes, incluindo a China, maior poluidor do mundo, participem.

Mas Pequim se at�m a um acordo estritamente fundado na divis�o entre pa�ses desenvolvidos/pa�ses em desenvolvimento introduzido em 1992 pela Conven��o-Quadro das Na��es Unidas sobre o clima. Embora a China tenha anunciado em setembro, fora do quadro das Na��es Unidas, a ajuda de 3,1 bilh�es de d�lares para as pol�ticas clim�ticas nos pa�ses do Sul.

Alguns pa�ses querem um mecanismo de compensa��o ("perdas e danos") pelos preju�zos sofridos durante as cat�strofes clim�ticas, o que os Estados Unidos continuam recusando.

- Um acordo vinculante? -

Os pa�ses concordaram em 2011 em Durban para chegar em 2015 a "um protocolo, um outro instrumento legal ou uma solu��o acordado que tivesse for�a legal", o que deixa as op��es em aberto. Desde ent�o, o debate tem feito pouco progresso.

Washington j� indicou que n�o poderia ser um tratado, o que implicaria a ratifica��o por um Congresso republicano que ainda se op�e � a��o contra o aquecimento global.

Neste contexto, qual status ter�o as promessas nacionais para reduzir os gases de efeito estufa, chamadas "contribui��es", termo que substituiu em 2013 a palavra "compromisso" para reunir todos os pa�ses? Elas ser�o anexadas ou completamente separadas do acordo? Qual ser� o mecanismo de monitoramento e controle desses compromissos?

Em todos os casos, n�o haver� san��es - por falta de vontade e autoridade pol�tica para implement�-las.


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