San Bernardino, 09 - Os suspeitos do atentando em San Bernardino, na Calif�rnia, haviam se radicalizado atrav�s da viol�ncia antes mesmo de se tornarem noivos, ao falar sobre a jihad e o mart�rio em conversas na internet h� dois anos, de acordo com a Ag�ncia Federal de Investiga��o (FBI, na sigla em ingl�s) dos Estados Unidos.
Em testemunho no Comit� Judici�rio do Senado, o diretor do FBI, James Comey, disse que o caso mostra o qu�o mortal o grupo terrorista Estado Isl�mico pode ser em motivar aspirantes a terroristas em atacar norte-americanos.
Segundo o FBI, Syed Rizwan Farook e sua mulher, Tashfeen Malik, invadiram um encontro de f�rias de trabalhadores de San Bernardino na semana passada, em um ataque que matou 14 pessoas e feriu 21, no ataque terrorista mais mortal do pa�s desde 11 de setembro de 2011.
Evid�ncias coletadas no caso "indicam que eles eram realmente radicalizados antes de iniciaram o namoro online", disse Comey, "eles estavam falando sobre jihad e mart�rio antes de se tornarem noivos", afirmou.
Nos primeiros dias de investiga��o, revis�es iniciais das atividades online do casal levaram os investigadores a suspeitar que Malik pode ter radicalizado o marido, de acordo com pessoas familiarizadas ao caso.
Malik foi radicalizada "antes de se conectar com o outro assassino" e foi aos EUA, disse Comey. Ao ser perguntado pelo senador Lindsey Graham se o casamento podia ter sido arranjado por um grupo terroristas, o diretor do FBI disse que ainda n�o sabia a resposta. Fonte: Dow Jones Newswires.