(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Suspeito indiciado na B�lgica pode ser terceiro homem de atentados em aeroporto


postado em 26/03/2016 19:10

As opera��es para "aniquilar" a rede extremista respons�vel pelos ataques de Bruxelas e Paris registaram um avan�o importante neste s�bado, com o indiciamento pelas autoridades belgas de um suspeito que poderia ser o terceiro autor do atentado no aeroporto da capital belga.

Detido na quinta-feira � noite com duas outras pessoas "em frente � porta" da procuradoria federal, cujos escrit�rios est�o localizados no centro de Bruxelas, ao lado do Pal�cio da Justi�a, o suspeito identificado por fontes pr�ximas � investiga��o como Faisal C. � a primeira pessoa indiciada como parte da investiga��o sobre os atentados de ter�a-feira, que fizeram 31 mortos e 340 feridos, destes 62 ainda est�o em estado grave.

Ele foi acusado de assassinatos terroristas e participa��o em atividades de um grupo terrorista, e colocado em deten��o, segundo um comunicado da procuradoria.

As autoridades ainda n�o o identificaram como sendo "o homem de chap�u" que aparece nas imagens das c�meras de seguran�a do aeroporto Zaventem ao lado dos dois homens-bomba antes das explos�es.

Mas "� uma hip�tese que est� sendo trabalhada pelos investigadores", assegurou uma fonte pr�xima da investiga��o.

Este terceiro homem, que empurrava um carrinho de bagagens ao lado de Ibrahim El Bakraoui e Najim Laachraoui, todos os dois ligados aos atentados de 13 de novembro em Paris, teria abandonado uma bolsa cheia de explosivos no aeroporto antes de partir do local, segundo o procurador Fr�d�ric Van Leeuw.

A carga explosiva deixada por ele n�o explodiu no momento do duplo atentado suicida.

Um outro suspeito n�o identificado � procurado pelas autoridades por aparacer, em imagens de seguran�a, com uma mochila perto do homem-bomba do metr� de Bruxelas, Khalid El Bakraoui, o irm�o de Ibrahim.

Na Alemanha, as autoridades descartaram que dois homens detidos nos �ltimos dias tenham conex�o real com os atentados de Bruxelas, conforme as suspeitas iniciais.

Reabertura do aeroporto adiada

Desde os ataques de 13 de novembro, o mais mort�fero jamais cometido na Fran�a, com 130 mortes, reivindicados pelo grupo jihadista Estado Isl�mico (EI), um outro belga, Mohamed Abrini, suspeito de ter tido pelo menos um papel log�stico nos atentados, tamb�m � procurado.

Com mais de trinta homens mortos ou presos, a rede que cometeu os assassinatos em Paris e em Bruxelas "est� prestes a ser aniquilada", garantiu na sexta-feira o presidente franc�s, Fran�ois Hollande. Mas "existem outras redes" e "h� sempre uma amea�a", acrescentou.

A Fran�a afirma ter frustrado um plano de ataque "em est�gio avan�ado" ao prender na quinta-feira o franc�s Reda Kriket, um ex-ladr�o de 34 anos. Fuzis e explosivos foram encontrados em um apartamento nos sub�rbios de Paris depois de sua pris�o.

Mais uma vez, os movimentos jihadistas franc�s e belga parecem estar intricados entre si. Kriket havia sido condenado � revelia no ano passado na B�lgica no julgamento de uma rede de recrutamento jihadista para a S�ria, durante o qual um dos principais r�us era o belga Abdelhamid Abaaoud, um dos supostos mentores dos ataques de 13 de novembro.

Neste contexto, Rabah N., preso na sexta-feira em conex�o com a investiga��o do projeto de ataque frustrado esta semana na Fran�a, tamb�m foi acusado de "participa��o em um grupo terrorista", segundo a procuradoria federal belga.

A pris�o provis�ria de outro suspeito, Abderamane A., foi estendida neste s�bado por 24 horas.

A capital da Uni�o Europeia tem vivido ao ritmo das opera��es policiais, e a normalidade tarda a ser retomada quatro dias ap�s os ataques.

As autoridades que administram o aeroporto Zaventem, de Bruxelas, disseram neste s�bado que ap�s examinar a estrutura do terminal atingido pelos atentados, determinaram que ela est� "est�vel".

O aeroporto, no entanto, n�o dever� reabrir antes da pr�xima ter�a-feira, at� que se reparem os danos e implementem novas medidas de seguran�a. A atividade ser� retomada de forma parcial.

As autoridades belgas continuam a ser pressionadas, criticadas por n�o terem agido para prender os suspeitos antes que atacassem.

Onze nacionalidades

Para lan�ar luz sobre estas redes, os investigadores franco-belgas esperam muito de Salah Abdeslam. Principal suspeito dos atentados de Paris, preso na semana passada em Bruxelas depois de mais de quatro meses.

A justi�a francesa pede sua extradi��o, � qual ele n�o se op�em mais, como fazia num primeiro momento.

Enquanto isso, o dif�cil trabalho de identifica��o das v�timas continua. Vinte e quatro pessoas foram identificadas at� o momento, incluindo onze cidad�os de oito nacionalidades - entre eles dois americanos, um franc�s, um brit�nico, uma italiana e tr�s holandeses.

Os belgas, abalados pelos ataques mais mortais no reino desde 1945, re�nem-se todos os dias desde ter�a-feira na Place de la Bourse, no cora��o da capital, para demonstrar sua resist�ncia ao terrorismo. Velas, pequenas palavras escritas a giz na cal�ada e flores transformaram a pra�a em um memorial �s v�timas dos ataques.

No domingo, uma "marcha contra o medo" estava programada para percorrer a pra�a depois de um novo "encontro cidad�o" para, segundo os organizadores, "ressaltar a import�ncia de 'viver juntos' e da solidariedade" e para "mostrar �queles que querem nos vencer que permaneceremos de p�".

Contudo, as autoridades belgas evocaram "raz�es de seguran�a" para adiar a marcha em "algumas semanas".

Neste s�bado � noite, o cantor franc�s Johnny Hallyday visitar� Bruxelas para um show simb�lico. Uma estrela, a americana Mariah Carey, cancelou um show previsto para domingo na capital belga, evocando preocupa��es em mat�ria de seguran�a.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)