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Estado de Minas

Italianos decidem municipais que podem eleger primeira mulher prefeita de Roma


postado em 19/06/2016 08:52

Os moradores das principais cidades italianas votavam neste domingo no segundo turno das elei��es municipais, que poderiam eleger pela primeira vez uma mulher em Roma e soar como um tiro de advert�ncia para o chefe de governo Matteo Renzi.

Trata-se de elei��es parciais, mas que dizem respeito a cerca de nove milh�es de eleitores em 126 munic�pios, incluindo Roma, Mil�o, N�poles, Turim e Bolonha.

A vota��o, que come�ou �s 07h00 (02h00 no hor�rio de Bras�lia), vai se estender at� �s 23h00 (18h00 de Bras�lia).

De acordo com o minist�rio do Interior, o comparecimento dos eleitores �s 12h00 (7h00 de Bras�lia) era de 14,96%, ligeiramente abaixo dos 15,88% no primeiro turno.

Com 35% dos votos no primeiro turno, em 5 de junho, Virginia Raggi, de 37 anos, candidata do Movimento 5 Estrelas (M5s - populista) do comediante Beppe Grillo, est� 10 pontos � frente de Roberto Giachetti, apoiado pelo Partido Democrata (PD centro-esquerda) de Renzi.

"Hoje � um dia muito especial, finalmente teremos a oportunidade de ter algu�m novo que pode mudar as coisas. Todos os outros falharam, esperamos que eles consigam", comentou � AFP Aldo, um aposentado de 72 anos depois de votar em Roma no M5S.

O PD tamb�m est� em dificuldades em Turim, onde seu atual prefeito � amea�ado por uma jovem candidata do M5S, e especialmente em Mil�o, a capital econ�mica do pa�s, onde seu candidato Giuseppe Sala (38,5%) est� praticamente empatado com o candidato de centro-direita Stefano Parisi (38,4%).

O duelo esquerda-direita tamb�m � acirrado em Bolonha, mas o partido de Renzi nem sequer chegou ao segundo turno em N�poles, onde o prefeito de esquerda Luigi De Magistris est� prestes a conquistar um novo mandato.

Uma an�lise nacional dos resultados, todavia, continuam delicada, o M5S est� ausente em N�poles, Bolonha e Mil�o, enquanto a direita est� em frangalhos em Roma, mas unida em Mil�o.

H� semanas, Renzi tenta minimizar a import�ncia dessas elei��es, repetindo que "a m�e de todas as batalhas" pol�ticas permanece para ele sendo o referendo previsto para outubro sobre a sua reforma constitucional, que em caso de fracasso ele prev� renunciar.

J� para o M5S os resultados parecem positivos. Fundado em 2009 e segundo maior partido, com 25% dos votos nas legislativas de 2013, tem conquistado o eleitorado com suas propostas � direita e � esquerda, al�m de denunciar uma classe pol�tica corrupta.

'Poss�vel ruptura do sistema'

Este � o discurso que Raggi repetiu durante toda a sua campanha, sem entrar em detalhes sobre o seu programa para recuperar uma cidade � beira do caos, com uma d�vida de 12 bilh�es de euros.

Esta elei��o "destina-se a deixar um rastro na pol�tica italiana, marcando uma descontinuidade e uma poss�vel ruptura do sistema", alertou no s�bado em um editorial no jornal La Repubblica, Mario Calabresi.

Com o M5S, "se trata de escolher o novo e a simpatia, considerar a inexperi�ncia pol�tica como um dos principais valores. E associar tudo isso � esperan�a", disse ele, comparando seus militantes a passageiros que assumem os controles de uma aeronave para protestar contra os atrasos dos voos e os benef�cios dos pilotos.

Enquanto isso, os principais pilotos abandonaram a cabine. Durante os �ltimos com�cios eleitorais antes do "sil�ncio eleitoral" do fim de semana, Renzi estava na R�ssia, Grillo ausente e Matteo Salvini, onipresente l�der da Liga do Norte, estranhamente quieto.

Quanto a Silvio Berlusconi, que tenta em v�o se manter na lideran�a da centro-direita, continua no hospital ap�s uma cirurgia card�aca.


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