Berlim, 22 - Autoridades pela Europa se mobilizavam nesta quinta-feira para buscar um tunisiano suspeito de lan�ar um caminh�o contra pessoas que estavam em uma feira natalina em Berlim. Um dos irm�o do suspeito pediu que ele se entregue.
Quase tr�s dias ap�s o ataque que matou 12 e deixou 48 feridos, a feira de Natal no centro da capital da Alemanha foi reaberta, com blocos de concreto na cal�ada pr�xima � rua para dar seguran�a extra. Os organizadores decidiram reabrir a feira sem m�sica festiva nem luzes e berlinenses e visitantes levaram velas e flores ao local, como tributo.
Autoridades alem�s emitiram um alerta de procurado para Anis Amri na quarta-feira e ofereceram at� 100 mil euros (US$ 104 mil) por informa��es que levem � pris�o do tunisiano de 24 anos, al�m de advertir que ele pode estar armado e agir com viol�ncia.
Um dos irm�os de Amri pediu que ele se apresente �s autoridades. "Eu pe�o a ele que se entregue � pol�cia. Se estiver provado que ele est� envolvido, n�s discordamos disso", afirmou Abdelkader � ag�ncia Associated Press. Ele disse que Amri pode ter se radicalizado na pris�o na It�lia, para onde foi mandado ap�s deixar a Tun�sia em meio aos levantes da Primavera �rabe.
A imprensa alem� informou que houve buscas em v�rios locais durante a noite, como na cidade de Dortmund e em uma casa para refugiados em Emmerich, na fronteira com a Holanda. Promotores federais n�o quiseram comentar o assunto.
Uma israelense, Dalia Elyakim, foi identificada como uma das 12 pessoas mortas quando o caminh�o foi lan�ado contra a feira de Natal na segunda-feira, disse um porta-voz da chancelaria de Israel.
Autoridades alem�s consideravam h� tempos Amri, que chegou ao pa�s no ano passado, uma amea�a potencial. Ele ficou sob vigil�ncia durante seis meses neste ano, mas essa opera��o havia sido interrompida. A Alemanha tentava deport�-lo depois que o pedido de asilo dele foi rejeitado em julho, mas n�o podia faz�-lo porque Amri n�o tinha documentos de identidade v�lidos e a Tun�sia num primeiro momento negou que ele fosse cidad�o do pa�s. Um documento pertencente a Amri foi encontrado na cabine do caminh�o. Autoridades dizem que ele j� usou pelo menos seis diferentes nomes e disse pertencer a tr�s diferentes nacionalidades. Fonte: Associated Press.