Aproximadamente 400 ativistas pela paz sa�ram da periferia de Berlim, em dire��o � destru�da cidade s�ria de Aleppo, na noite de segunda-feira (26), em solidariedade � popula��o, v�tima da guerra que ocorre h� mais de cinco anos neste pa�s do Oriente M�dio.
A "marcha civil por Aleppo", foi proposta por Anna Alboth, jornalista polonesa residente em Berlim. A inten��o do ato consiste em exercer press�o pol�tica para ajudar civis que s�o v�timas do conflito existente na S�ria.
Para percorrer os 3.000 quil�metros que separam as duas cidades, ser� necess�rio caminhar por tr�s meses e meio. Os participantes pretendem fazer de 15 a 20 km de deslocamento di�rio, movendo-se no sentido inverso ao do itiner�rio dos imigrantes que chegam � Europa, passando por Turquia, Gr�cia, e pela "rota dos B�lc�s".
Anna, 30 anos, afirma que "o objetivo dessa marcha � que os civis s�rios tenham acesso � ajuda humanit�ria", relatou esta blogueira, que pretende atrair para a sua causa um p�blico mais amplo.
Ainda assim, Alboth n�o acredita que a marcha consiga chegar at� a cidade s�ria, retomada pelo governo na �ltima semana, declarou � imprensa. Ela acredita que possam ser impedidos de completar o trajeto ainda em territ�rio turco.
No dia 20 de dezembro, a idealizadora da marcha publicou em seu Facebook: "se pud�ssemos mudar as coisas com uma multid�o de europeus e ocidentais marchando at� Aleppo, voc�s viriam comigo?". A ideia teve aceita��o positiva, e ent�o, a iniciativa se concretizou.
Desde 2012 dividida em um setor sob controle do regime s�rio de Bashar al Assad (oeste) e outro sob dom�nio dos rebeldes (leste), a antiga capital econ�mica e a segunda maior cidade do pa�s foi reconquistada pelo ex�rcito s�rio, com apoio da R�ssia e do Ir�.