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Estado de Minas

Fundador da Playboy, Hugh Hefner, morre aos 91 anos


postado em 28/09/2017 06:07

Hugh Hefner, o fundador da revista Playboy, que levou a imagem de mulheres nuas ao imagin�rio coletivo americano, morreu na quarta-feira aos 91 anos, anunciou a publica��o.

"A vida � muito curta para viver o sonho de outra pessoa": com uma famosa frase de Hefner, a conta da revista no Twitter anunciou a morte de seu fundador.

A revista, criada em 1953, teve um papel importante na mudan�a de atitude a respeito da sexualidade registrada no s�culo XX.

Hefner morreu de causas naturais em sua resid�ncia de Beverly Hills, a famosa Mans�o Playboy, onde celebrou festas lend�rias, de acordo com um comunicado da Playboy Enterprises.

Mestre do marketing, a habilidade de Hefner para a autopromo��o tornou imposs�vel separar a sua pr�pria imagem da de seu imp�rio.

"Meu pai viveu uma vida excepcional e impactante. Defendeu alguns dos movimentos sociais e culturais mais importantes do nosso tempo, a liberdade de express�o, os direitos civis e a liberdade sexual", destacou Cooper Hefner, filho de Hugh, diretor criativo da Playboy Enterprises, em um comunicado.

"Ele definiu um estilo de vida e um ethos que est�o no cora��o da marca Playboy, uma das mais reconhec�veis e duradouras da hist�ria", completou.

Hefner manteve um papel ativo na parte editorial de sua revista, definindo capas e a "coelhinha" de cada m�s.

Al�m de Cooper, Hugh Hefner deixa os filhos David e Marston, e a filha Christie.

Hefner era casado desde 2010 com a modelo Crystal Harris, 60 anos mais nova que ele, ap�s dois div�rcios nos anos 50.

Nos �ltimos anos de sua vida, tamb�m frequentou clubes noturnos e manteve um grupo de jovens namoradas, um estilo de vida que ele garantia que o mantinha jovem.

- Mudan�as nos �ltimos anos -

Em uma entrevista concedida � AFP em 2003, Hefner disse que gostaria de ser "lembrado como algu�m que teve um impacto positivo nas mudan�as dos valores sexuais sociais de sua �poca".

"E acredito que esta posi��o est� bem assegurada", completou na ocasi�o.

A revista Playboy anunciou em outubro de 2015 que deixaria de publicar fotografias de mulheres completamente nuas, indicando que este tipo de imagem n�o tinha mais raz�o de ser na era da internet, j� que a pornografia est� cada vez mais dispon�vel.

"O clima pol�tico e sexual de 1953, o ano em que Hugh Hefner introduziu a Playboy ao mundo, j� n�o se parece com o atual", afirmou na ocasi�o o diretor executivo da Playboy Enterprises, Scott Flanders.

"Agora voc� est� a apenas um 'clique' de todos os atos sexuais imagin�veis de forma gratuita. Ent�o � algo fora de moda no momento", disse Flanders ao jornal The New York Times.

Em meados de 2016, a Mans�o Playboy, cen�rios das festas organizadas por Hefner, foi vendida a um empres�rio americano, filho de um bilion�rio que comprou a marca de muffins Twinkie.

Segundo os termos do acordo, Hefner poderia continuar morando at� sua morte na famosa casa de estilo g�tico, avaliada em 200 milh�es de d�lares.

Constru�da em 1927 e comprada por Hefner por um milh�o de d�lares em 1971, a propriedade com uma piscina com cavernas e cascatas simboliza os excessos de Hollywood. Durante suas festas �picas, os convidados conviviam com as c�lebres "coelhinhas".

Elvis Presley teria dormido com oito "coelhinhas" ao mesmo tempo na casa de 12 quartos, enquanto John Lennon queimou um quadro de Matisse ao largar um cigarro de modo negligente.

O im�vel foi vendido quando a revista acabara de lan�ar sua nova f�rmula levemente mais convencional, onde as modelos continuavam nuas, mas sem imagens frontais dos �rg�os sexuais.

Hefner ajudou em 2010 a salvar as famosas letras que formam a palavra "Hollywood" sobre as colinas de Los Angeles, com a ajuda do ent�o governador da Calif�rnia, o ator Arnold Schwarzenegger, e de celebridades como Steven Spielberg ou Tom Hanks.

A atra��o tur�stica esteve a ponto de desaparecer quando os propriet�rios dos terrenos ao p� da colina pensaram em vend�-los.

"Hefner adotou uma abordagem progressiva n�o s� para sexualidade e humor, mas tamb�m para a literatura, pol�tica e cultura", destacou a Playboy.


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