O presidente franc�s Emmanuel Macron declarou, neste s�bado (25), que a igualdade entre homens e mulheres � a grande causa do seu mandato e pediu um minuto de sil�ncio pelas 123 mulheres mortas na Fran�a por seu parceiro, ou ex, em 2016.
"Toda nossa sociedade est� doente com o sexismo", declarou o chefe de Estado em um discurso para 200 representantes de associa��es, institui��es e da classe pol�cia, no Dia Internacional da Elimina��o da Viol�ncia contra a Mulher.
Em paralelo, manifesta��es femininas se espalharam por toda a Fran�a, muito influenciadas pela onda despertada pelo esc�ndalo Weinstein.
Um milh�o de pessoas protestaram em Paris. No come�o do cortejo, mulheres vestidas de preto carregaram os nomes das v�timas assassinadas em 2017 em volta do pesco�o. Integrantes do Femen, como Inna Shevchenko, tamb�m estavam presentes.
"A Fran�a n�o deve mais ser um desses pa�ses onde as mulheres t�m medo", insistiu Macron. Ele detalhou suas tr�s prioridades para os pr�ximos cinco anos: "a educa��o e a luta cultural a favor da igualdade", um "acompanhamento melhor das v�timas" e um "refor�o do arsenal repressivo".
O presidente franc�s destacou ser necess�ria "uma aten��o especial" �s mulheres imigrantes, que "buscam tamb�m fugir da mutila��o (genital)".
"N�s garantiremos tamb�m �s mulheres francesas sujeitas � mutila��o o rastreamento dos que praticam essa barb�rie", disse ele.
Associa��es feministas elogiaram "o engajamento do presidente", mas se queixaram da falta de recursos. Elas consideram os 420 milh�es de euros do or�amento interministerial anunciados por Macron para 2018 insuficientes, resumiu a militante Caroline De Haas.