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Estado de Minas

Extrema direita alem� elege dois l�deres de sua ala 'dura'


postado em 02/12/2017 20:25

O partido de extrema direita Alternativa para a Alemanha (AfD) elegeu neste s�bado uma dupla de dirigentes procedentes de sua ala nacionalista, durante um congresso marcado por v�rias manifesta��es contra a forma��o.

O AfD obteve 12,6% dos votos e 92 cadeiras nas elei��es legislativas de setembro, algo nunca visto na Alemanha para uma forma��o populista com estas caracter�sticas desde a Segunda Guerra Mundial.

Sua subida prejudicou, al�m disso, o resultado do CDU, o partido conservador da chanceler Angela Merkel, que n�o conseguiu formar uma alian�a de governo desde as elei��es.

Apesar de seu sucesso eleitoral, o AfD tem sido palco de uma luta interna entre nacionalistas radicais e membros mais moderados, que levou a col�der Frauke Petry a abandonar o partido dias depois das elei��es.

Cerca de 600 delegados do partido de extrema direita se reuniram neste s�bado em Han�ver para eleger o substituto de Petry.

J�rg Meuthen, de 56 anos, que pertence � ala nacionalista do partido, foi reeleito col�der com 72% dos votos.

Mas quando o l�der do AfD em Berlim, o mais moderado Georg Pazderski, fracassou em duas vota��es para conseguir a segunda vaga, o poderoso chefe do grupo parlamentar, Alexander Gauland, de 76 anos, se apresentou.

"N�o � o que eu queria", disse ap�s conhecer os resultados, "mas o destino decidiu outra coisa, e meus amigos me convenceram a me lan�ar".

Essa dupla elei��o confirma um giro � direita do partido, fundado em 2013 como um movimento populista e antieuro.

Antes da vota��o deste s�bado, Meuthen disse que trabalhava para enfrentar a "amea�a" de que os alem�es "percam seu pa�s, talvez n�o imediatamente, mas pouco a pouco", em uma cr�tica � imigra��o.

- Protestos -

No in�cio do congresso, no s�bado de manh�, centenas de manifestantes tentaram bloquear o acesso, e a pol�cia os dispersou com jatos d'�gua. V�rias pessoas ficaram feridas.

Horas depois, mais de 6.000 manifestantes marcharam no centro de Han�ver para defender a pol�tica migrat�ria de Merkel, que permitiu a chegada de mais de 1 milh�o de solicitantes de asilo desde 2015.

Essa mesma pol�tica migrat�ria levou a chanceler a perder apoio entre seus pr�prios aliados.

H� dois meses, o AfD vem se beneficiando das dificuldades da chanceler, cujo partido ganhou as elei��es com um resultado historicamente baixo, o que faz com que seja complicado formar uma maioria para governar.

Ap�s o fracasso dos di�logos com os Verdes e com os Liberais, Merkel agora tenta convencer os social-democratas.

Estes "jogos pat�ticos" s�o "bons para n�s" e "nos proporcionam mais partid�rios", comemorou J�rg Meuthen em seu discurso de abertura.

Os delegados n�o aceitaram uma mo��o para fazer de Meuthen o �nico presidente do AfD, por medo a acumular poder demais em uma s� pessoa e com a esperan�a de aplacar as divis�es internas.

Gauland resistiu, por sua vez, diante dos esfor�os dos mais moderados do AfD que queriam que o partido entrasse em coaliz�es de governo em n�vel estatal ou local. Para o novo l�der, a forma��o ainda � jovem demais para sair da oposi��o.


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