A R�ssia, a Turquia e o Ir� propuseram nesta sexta-feira, ap�s discuss�es em Astana, reunir o regime s�rio e os rebeldes no final de janeiro no balne�rio russo de Sochi.
Uma semana depois do fracasso da reuni�o de Genebra, a oitava rodada de negocia��es na capital do Cazaquist�o, organizada por Moscou e Teer�, aliados do presidente s�rio Bashar al-Assad, e Ancara, que apoia os rebeldes, permitiu � R�ssia relan�ar sua proposta de "Congresso do Di�logo Nacional" s�rio.
A ideia desta reuni�o, que juntaria cerca de 30 for�as pol�ticas s�rias de todas as tend�ncias, foi lan�ada ap�s �ltima rodada de negocia��es em Astana, mas o projeto n�o havia avan�ado por conta do tema da participa��o dos curdos, recha�ada pela Turquia.
Nesta sexta, as for�as s�rias que ser�o convidadas para o encontro em janeiro n�o foram divulgadas.
"Os pa�ses patrocinadores confirmam sua inten��o de cooperar no intuito de reunir o Congresso do Di�logo Nacional em Sochi, em 29 e 30 de janeiro de 2018, com a participa��o de toda a sociedade s�ria", indicaram as delega��es russa, turca e iraniana em um comunicado conjunto.
Ap�s seis anos de um conflito que fez mais de 340.000 mortos e milh�es de deslocados e refugiados, o governo do presidente Bashar al-Assad, apoiado pelo Ex�rcito russo, tem agora a iniciativa sobre o terreno.
Contudo, o processo de solu��o pol�tica continua parado.
Se Damasco est� disposto a aceitar elei��es sob a supervis�o da ONU, as negocia��es se chocam no destino de Assad, com o governo rejeitando discutir sua eventual partida, reclamada pela oposi��o.
Enquanto o processo de Genebra patrocinado pela ONU n�o avan�a, Moscou espera capitalizar sobre os avan�os concretos obtidos em Astana, que permitiram reunir regime e rebeldes para discutir quest�es militares, a fim de relan�ar o di�logo pol�tico.
"� hora de fazer o processo pol�tico avan�ar", advogou na quinta-feira o emiss�rio da ONU para a S�ria, Staffan de Mistura, enquanto relacionava as perspectivas de solu��o � nova rodada de negocia��es de Genebra, na segunda quinzena de janeiro.
"Cada coisa em seu tempo", insistiu. Segundo ele, o processo de Astana deve se concentrar nas zonas de distens�o alcan�adas em reuni�es anteriores, assim como sobre os assuntos relacionados aos presos e ao desminado das zonas de combate anteriores.
Nesta sexta, em um comunicado separado, De Mistura, presente na reuni�o de Astana, voltou a ressaltar o fato de que "toda iniciativa pol�tica deve contribuir para o processo pol�tico na ONU".
As novas discuss�es aconteceram pouco mais de uma semana ap�s o an�ncio pelo presidente Putin da retirada de parte das tropas russas mobilizadas na S�ria, onde foi anunciada a "liberta��o total" do territ�rio do controle do grupo extremista Estado Isl�mico (EI).
