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Estado de Minas

Regime s�rio isola principal cidade rebelde em Ghuta e n�mero de mortos passa de mil

Desde 18 de fevereiro, as for�as leais ao presidente Bashar Al-Assad v�m submetendo este enclave assediado a um ataque que j� custou a vida de 1.031 civis


postado em 10/03/2018 19:24 / atualizado em 10/03/2018 20:37

(foto: SULEIMAN / AFP)
(foto: SULEIMAN / AFP)
As for�as do regime s�rio conseguiram neste s�bado um avan�o claro no enclave rebelde de Ghuta Oriental, isolando sua principal cidade, Douma, tr�s semanas ap�s o in�cio de uma ofensiva devastadora para reconquistar este reduto rebelde, que j� causou a morte de mais de mil civis.


Desde 18 de fevereiro, as for�as leais ao presidente Bashar Al-Assad v�m submetendo este enclave assediado a um ataque que j� custou a vida de 1.031 civis, entre eles 219 crian�as, e deixou mais de 4.350 feridos, segundo o Observat�rio S�rio de Direitos Humanos (OSDH).


As for�as pr�-regime conseguiram retomar mais da metade do enclave, de 100 km², controlado por duas fac��es rebeldes e onde cerca de 400 mil habitantes se encontram sitiados desde 2013.


Neste s�bado, "isolaram Douma do restante de Ghuta Oriental, depois que tomaram o controle da estrada que a liga a Harasta, no oeste, e � localidade de Misraba, no sul", informou o OSDH.


(foto: SULEIMAN / AFP)
(foto: SULEIMAN / AFP)
Desta forma, "conseguiram dividir Ghuta Oriental em tr�s partes: Douma e sua periferia ao norte, Harasta a oeste e o restante das localidades ao sul", afirmou o OSDH.


Durante o dia morreram oito civis nas cidades de Erbin e Harasta e outros 20 em Douma, segundo a organiza��o.


O objetivo do regime � enfraquecer as fac��es rebeldes que controlam o enclave, de onde s�o lan�ados obuses contra a capital s�ria, deixando v�timas.


Segundo a ag�ncia oficial Sana, uma crian�a morreu neste s�bado e quatro civis ficaram feridos no leste de Damasco por disparos de foguetes rebeldes.


Um correspondente da AFP em Douma informou que a cidade estava sendo bombardeada pelo ar e baterias de artilharia e que as ruas estavam vazias.


O conselho local de Douma lan�ou um "chamado de socorro" dirigido �s organiza��es internacionais, afirmando que "numerosas pessoas dormiam nos jardins p�blicos e estradas, uma vez que os abrigos e por�es estavam saturados".


Segundo o conselho, "enterrar os mortos � dif�cil" por conta dos bombardeios, que atingiram o cemit�rio da cidade.


- 'Medo nos rostos' -


A ofensiva come�ou com uma campanha a�rea de viol�ncia incomum, inclusive para um pa�s que, em 15 de mar�o, entrar� em seu oitavo ano de guerra. Mais de 340 mil pessoas j� morreram e milh�es tiveram que abandonar suas casas desde 2011.


Desde 18 de fevereiro, apenas dois comboios com ajuda humanit�ria puderam entrar na parte rebelde de Ghuta para ajudar a popula��o, gra�as a uma tr�gua di�ria e parcial anunciada pelos russos, que, no entanto, n�o cessou a hostilidade.


O representante na S�ria da Ag�ncia da ONU para os Refugiados (Acnur), Sajjad Malik, que entrou em Ghuta na �ltima segunda-feira, no primeiro comboio, afirmou que a regi�o est� "� beira de uma cat�strofe. Nunca vi tanto medo nos rostos", descreveu, em entrevista publicada na p�gina da Acnur.


- Afrin amea�ada -


Em outra frente desta guerra, for�as turcas e grupos rebeldes s�rios aliados avan�aram neste s�bado at� a cidade de Afrin, reduto da mil�cia curda YPG na S�ria, que a Turquia deseja expulsar da fronteira entre os dois pa�ses.


"As for�as turcas est�o a menos de 2 km de Afrin, a nordeste da cidade", onde continuam os combates violentos e bombardeios a�reos e de artilharia", declarou neste s�bado � AFP o diretor do OSDH.


A Turquia realiza uma ofensiva desde 20 de janeiro contra as Unidades de Prote��o Popular (YPG), uma mil�cia que chama de "terrorista", no enclave curdo de Afrin, regi�o no noroeste da S�ria.


A ofensiva turca j� matou mais de 200 civis, segundo o OSDH, o que o governo turco nega. Segundo o governo de Ancara, "s�o tomadas todas as precau��es" para evitar atingir a popula��o.


Por outro lado, os capacetes brancos, socorristas de defesa civil nas zonas rebeldes do pa�s, anunciaram neste s�bado que sofreram pela primeira vez a perda de uma mulher membro da forma��o, em bombardeios contra a prov�ncia de Idlib.


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