A decis�o da Col�mbia de deixar a Uni�o das Na��es Sul-Americanas (Unasul) provocou uma rea��o nos demais pa�ses membros da organiza��o. A medida foi anunciada nesta sexta-feira, 10, pelo ministro de Rela��es Exteriores colombiano, Carlos Holmes Trujillo, justificando que o bloco se tornou "c�mplice da ditadura venezuelana".
Ocupando a presid�ncia pro-tempore do grupo, a Bol�via quer convocar uma reuni�o ainda este m�s para discutir os rumos do grupo. O Brasil concordou com a ideia, mas o encontro vai depender da agenda dos demais s�cios: Argentina, Uruguai, Paraguai, Bol�via, Equador, Peru, Chile, Guiana, Suriname e Venezuela.
O clima para isso n�o � dos melhores, avaliou uma fonte do governo brasileiro. Primeiro, pela crise com a Venezuela, que est� na raiz da paralisia da Unasul. Segundo, porque a Col�mbia saiu "batendo a porta", sem avisar previamente aos demais.
Em abril, o Brasil e mais cinco pa�ses, entre eles a Col�mbia, suspenderam sua participa��o na Unasul. Foi um protesto contra a situa��o da organiza��o, que ficou numa esp�cie de limbo desde janeiro de 2017, depois que a Venezuela vetou a escolha do �nico candidato ao posto de secret�rio-geral, o argentino Jos� Octavio Bord�n. Como as decis�es s�o tomadas por consenso, o bloco ficou ac�falo.
Agora, com a sa�da da Col�mbia, fica a d�vida sobre a atitude a ser tomada pelos demais. O Brasil vinha defendendo que a Unasul fosse reformulada para ter uma atua��o mais pragm�tica, e n�o o car�ter ideol�gico que presidiu sua cria��o.
O bloco foi criado em 2008 para ser um contraponto � influ�ncia dos Estados Unidos na regi�o.
Mesmo inativa, a Unasul consome recursos de seus s�cios. A contribui��o do Brasil � da ordem de US$ 4 milh�es por ano. Mas ela n�o vem sendo paga h� pelo menos tr�s anos.
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