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Estado de Minas INTERNACIONAL

Pa�ses membros da Unasul devem discutir a reforma da organiza��o no m�s que vem


postado em 20/08/2018 19:10

Os pa�ses-membros da Uni�o de Na��es Sul-americanas - Unasul, dever�o reunir-se no m�s que vem, em Montevid�u, para discutir formas de tirar o bloco da paralisia e revitaliz�-lo. Foi o que informou nesta segunda-feira, 20, o ministro das Rela��es Exteriores, Aloysio Nunes, durante visita oficial � Bol�via, que atualmente preside o organismo. "O Brasil se empenha para a manuten��o desse sistema de integra��o", afirmou ele, ao lado de seu hom�logo boliviano, Fernando Huanacuni.

A Unasul tem como membros: Argentina, Brasil, Uruguai, Paraguai, Bol�via, Equador, Peru, Chile, Guiana, Suriname e Venezuela.

A Col�mbia saiu do grupo no in�cio deste m�s, agravando a crise em que a organiza��o mergulhou desde janeiro do ano passado, quando terminou o mandato do ex-presidente colombiano Ernesto Samper como secret�rio-geral e o candidato �nico a sua sucess�o, o argentino Jos� Octavio Bord�n, foi vetado pela Venezuela e outros pa�ses de linha "bolivariana".

O Brasil tem sua participa��o suspensa desde abril do ano passado, ao lado de Argentina, Chile, Paraguai, Peru. A Col�mbia tamb�m estava nesse grupo, antes de decidir desligar-se.

Aloysio comentou que a Unasul � o "terreno adequado" para os pa�ses membros tratarem de diversos temas, como sa�de, integra��o f�sica, combate a crimes transnacionais e seguran�a na fronteira. "Procuramos dialogar de modo a superar os impasses pol�ticos que est�o travando seu funcionamento, de modo a manter sua organiza��o, finaliz�-la, dirigi-la a temas mais pragm�ticos", disse. "Para isso, � preciso afastar as diverg�ncias ideol�gicas, que t�m outros terrenos para serem expressadas."

Al�m de concentrar-se em temas de interesse m�tuo e afastar sua natureza ideol�gica, Aloysio disse que � necess�rio reformar a estrutura administrativa da Unasul. Hoje ela tem um or�amento da ordem de US$ 10 milh�es, dos quais 40% s�o custeados pelo Brasil. A sede, em Quito, � um pr�dio que impressiona pelo tamanho.

"Outros chanceleres compartilham desse ponto de vista", disse Aloysio. Ele acrescentou contar muito com a reuni�o convocada para o m�s que vem, em Montevid�u, "para que possamos dar um novo come�o a essa organiza��o." O encontro foi articulado por Huanacuni depois da sa�da da Col�mbia.

No encontro, Aloysio defendeu que outras organiza��es regionais, como a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que em breve ser� tamb�m presidida pela Bol�via, tem uma agenda de trabalho muito ampla e tamb�m precisa de mais foco para obter resultados.

Depois de ressaltar que Brasil e Bol�via vivem provavelmente o melhor momento de seu relacionamento, Huanacuni contou que, na reuni�o, foi discutido o ingresso da Bol�via como membro pleno do Mercosul. Para tanto, falta o sinal verde do Senado brasileiro.

"O Mercosul deve acolher a Bol�via e o senhor pode contar com o empenho do governo brasileiro", afirmou Aloysio em resposta. Ele reconheceu que h� demora no Legislativo brasileiro em analisar a mat�ria e disse esperar obter a aprova��o ainda este ano.

Na reuni�o, os ministros discutiram em detalhe a estrutura na fronteira para combate a crimes transnacionais, uma agenda que tem ganhado prioridade no di�logo regional brasileiro. A maior fronteira do Brasil � com a Bol�via. Huanacuni disse que seu governo vai reabrir um posto e iniciar o controle.


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