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Estado de Minas

Veja como os ganhadores do Nobel de Qu�mica empregaram a evolu��o biol�gica


postado em 03/10/2018 18:30

Tr�s cientistas foram contemplados nesta quarta-feira (3) com o Pr�mio Nobel de Qu�mica por terem aproveitado o poder da evolu��o biol�gica para alcan�ar uma s�rie de avan�os decisivos para o meio ambiente e a sa�de.

Confira no que consistiram estas descobertas?

- Novas enzimas -

A americana Frances Arnold foi premiada por ter usado os princ�pios da evolu��o para desenvolver novas enzimas, as prote�nas que representam a base qu�mica essencial para a vida.

Inicialmente, tentou fazer isso empregando m�todos mais tradicionais, mas registrou avan�os quando permitiu que as for�as evolutivas, como a sele��o natural e o acaso, assumissem o desenvolvimento das enzimas, ao mesmo tempo em que as guiava sutilmente.

Foi o primeiro passo em dire��o a uma revolu��o neste campo, dado que permitiu criar subst�ncias qu�micas menos poluentes, novos f�rmacos e biocombust�veis, segundo a Real Academia de Ci�ncias da Su�cia, que concede o Nobel.

- Medicamentos pioneiros -

Os princ�pios desta evolu��o guiada tamb�m foram utilizados pelos outros dois premiados, o americano George Smith e o brit�nico Gregory Winter, que se concentraram em v�rus que infectam as bact�rias, chamados bacteri�fagos ou fagos.

Smith utilizou este elemento invasor para inventar um m�todo "elegante" chamado "phage display", que permite produzir novas prote�nas.

Gregory Winter aplicou depois a descoberta de Smith para desenvolver o primeiro f�rmaco do mundo baseado completamente em um anticorpo humano.

Isto permitiu desenvolver medicamentos capazes de agir contra determinadas c�lulas tumorais, artrite, a toxina que provoca o antraz ou de desacelerar o l�pus e inclusive curar, em alguns casos, o c�ncer metast�tico.

Outros muitos tipos de anticorpos s�o objeto atualmente de ensaios cl�nicos, inclusive para tratar o Alzheimer, segundo a Academia.

Alan Boyd, presidente da Faculdade brit�nica de Medicina Farmac�utica, aplaudiu o pr�mio.

"O uso de anticorpos � uma mudan�a paradigm�tica, no sentido de que agora tratamos muitas doen�as com benef�cios significativos para os pacientes em todo o mundo e isto continuar� nos pr�ximos anos", disse.


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