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Estado de Minas INTERNACIONAL

Brasil rejeita proposta de media��o na crise venezuelana


postado em 25/01/2019 08:21

O governo brasileiro rejeita a possibilidade de uma media��o por parte de M�xico e Uruguai na crise venezuelana. "J� passamos desse cap�tulo", declarou na manh� desta sexta-feira o chanceler Ernesto Ara�jo, que ainda est� em Davos para reuni�es com governos estrangeiros.

Na quinta-feira, Nicol�s Maduro acenou que estava disposto a aceitar uma oferta de media��o feita pelos governos de M�xico e Uruguai. Os dois pa�ses, governados pela esquerda, n�o reconheceram o presidente da Assembleia Nacional, Juan Guaid� como presidente interino, mas trabalham por uma transi��o pac�fica no comando do pa�s.

"Os governos do M�xico e do Uruguai propuseram uma iniciativa internacional para promover um di�logo entre as partes na Venezuela (...) Estou pronto para o entendimento", afirmou Maduro diante do Supremo, onde recebeu o respaldo dos chefes dos poderes p�blicos.

N�o � a primeira vez que o chavista aceita o di�logo com opositores. Rodadas foram feitas na Rep�blica Dominicana, sob media��o do ex-premi� espanhol Jos� Rodr�guez Zapatero. A oposi��o abandonou a negocia��o, alegando que o chavismo s� desejava ganhar tempo.

M�xico e Uruguai foram alguns dos poucos pa�ses na regi�o que n�o aceitaram o projeto do Grupo de Lima de reconhecer Guaid� como presidente.

Fontes do governo brasileiro, por�m, acreditam que o gesto de Maduro seja apenas mais uma estrat�gia para ganhar tempo. Roberto Hausmann, que desenhou um plano econ�mico para a Venezuela "p�s-Maduro", tamb�m rejeitou qualquer tipo de di�logo, alertando para a manipula��o que o venezuelano poderia fazer com um novo processo diplom�tico.

Pessoas pr�ximas a Bolsonaro indicaram � reportagem que n�o acreditam que h� como dar "meia volta" e retornar a uma trilha de di�logo em que Maduro pudesse assumir um papel. "Cada dia que passa ele fica mais isolado e esse � o objetivo", declarou a fonte do c�rculo �ntimo de Bolsonaro.

Entre a c�pula militar brasileira, por�m, h� um sentimento n�tido de que o cen�rio hoje venezuelano � "incerto" e que o cap�tulo final dessa crise "ainda n�o foi escrito".


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