Um ataque de granada contra uma mesquita no problem�tico sul das Filipinas matou duas pessoas nesta quarta-feira, disseram autoridades, poucos dias depois de um bombardeio cat�lico e um voto de apoio ao autogoverno mu�ulmano.
"Uma granada foi jogada dentro de uma mesquita matando duas pessoas e ferindo outras quatro", disse � AFP o tenente-coronel Gerry Besana, na cidade de Zamboanga.
As v�timas estavam dormindo dentro da mesquita na hora do ataque � insurgente ilha de Mindanao, que abriga a minoria mu�ulmana filipina.
A explos�o acontece no momento em que o pa�s est� em estado de alerta m�ximo ap�s o ataque a uma catedral que matou 21 pessoas na missa dominical na remota ilha de Jolo, de maioria mu�ulmana. O grupo Estado Isl�mico reivindicou o atentado � catedral.
Autoridades filipinas inicialmente disseram que n�o foi um ataque suicida, mas na ter�a-feira o presidente Rodrigo Duterte afirmou que um dos autores do atentado havia se explodido do lado de fora da catedral.
Os ataques interromperam a anima��o gerada pela aprova��o decisiva dos eleitores de dar aos mu�ulmanos do sul mais controle sobre seus pr�prios assuntos, o que deu esperan�as de encerrar a viol�ncia separatista de longa data.
Rebeldes e o governo em Manila expressaram otimismo de que a nova �rea denominada Bangsamoro atrair� o investimento necess�rio para tirar a regi�o da extrema pobreza que a torna um local prop�cio para o recrutamento radical.
No entanto, fac��es linha-dura alinhadas com o EI n�o fizeram parte do processo de paz de d�cadas com o maior grupo separatista do pa�s, a Frente Moro de Liberta��o Isl�mica, que culminou no dia 21 de janeiro com a aprova��o de uma nova regi�o mu�ulmana no sul.
Jolo, que � reduto de fac��es isl�micas radicais, � a �nica �rea no sul das Filipinas que votou contra o Bangsamoro. Seu l�der se manifestou publicamente contra a regi�o e at� pediu ao principal tribunal do pa�s para suspender a vota��o.
Este ataque � mesquita teve a imediata condena��o das autoridades.
"Esta � a maior forma de covardia e obscenidade para atacar as pessoas que oram", disse o l�der regional Mujiv Hataman.