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Estado de Minas

Chanel continua em posi��o privilegiada mesmo sem Lagerfeld


postado em 20/02/2019 16:01

Chanel, que faz parte do grupo de luxo que inclui Louis Vuitton e Gucci, o maior trio do mundo no setor, continuar� a seguir seu caminho apesar da morte de seu estilista Karl Lagerfeld, estimaram analistas do setor.

A morte do estilista alem�o colocou um fim aos 36 anos de estreita rela��o com a marca da rue Cambon. Al�m de tornar o estilo Chanel algo reconhec�vel, Lagerfeld transformou a maison em uma marca altamente rent�vel.

Pela primeira vez, no ano passado, a marca fundada por Coco Chanel revelou seu desempenho financeiro, at� agora secreto, divulgando um faturamento de aproximadamente 8,3 bilh�es de euros em 2017.

Esses n�meros colocam a Chanel no p�dio das maiores marcas de luxo, junto � empresa italiana Gucci, cujas vendas em 2018 alcan�aram 8,2 bilh�es de euros, e especialmente a Louis Vuitton, que "superou os 10 bilh�es", segundo o Grupo LVMH.

Mas mesmo sem Karl Lagerfeld, que encarnava a Chanel, "a marca est� em uma posi��o de fortaleza que n�o deixa d�vidas, sua aceita��o continua sendo importante, n�o h� nada para se preocupar", disse � AFP Luca Solca, analista de luxo da consultora Bernstein.

Comparando a Chanel com "uma Ferrari da moda e do luxo", Solca destaca seu "modelo de neg�cio ideal": al�m da confec��o e da Alta Costura, "que lhe permite ser seletiva" por seus pre�os altos, a marca se diversificou consideravelmente em cosm�ticos e perfumes "e portanto chega � classe m�dia, que alcan�a a marca atrav�s de um perfume ou batom".

No futuro imediato, segundo ele, a morte de Karl Lagerfeld "despertar� um grande interesse entre os consumidores pela �ltima cole��o do estilista, com um a inten��o quase de colecionador".

- "Inacess�vel" -

Luca Solca acredita que "algumas ideais novas" seriam ben�ficas: "sentimos um grande interesse do p�blico por encontrar novidades, como acontece com as marcas Gucci o Balenciaga", cujas cole��es pouco convencionais batem recordes de vendas.

"Chanel � um mito, a marca tem uma for�a econ�mica e um poder de influ�ncia t�o grande que n�o se pode afundar", diz Eric Briones, cofundador da escola de moda "Paris School of Luxury".

Para ele, "o que vem pela frente deveria ser f�cil em termos estil�sticos: o estilo de Karl Lagerfeld n�o era sufocante porque foi criado sobre uma base que n�o vinha dele mesmo", e sim de Coco Chanel.

"Estilisticamente, � uma oportunidade para que a Chanel se revitalize".

"Por outro lado", diz Briones, "ser� mais dif�cil em termos de imagem, marketing e comunica��o".

"� complicado suceder Karl Lagerfeld: foi um modelo para outros criadores fascinados por sua for�a de trabalho, gostava de todos e tinha tanta liberdade de express�o, n�o se importava com o politicamente correto", diz.

"Era de uma terr�vel franqueza!", diz Arnaud Cadart, gerente de investimentos da empresa Flornoy & Associ�s.

Para ele, embora "durante mais de 35 anos tenha encarnado a cria��o da Chanel, outras marcas importantes conseguiram sobreviver � morte de seu estilista, como Yves Saint Laurent e Christian Dior".

"A marca � mais importante que o estilista, e Virginie Viard", - m�o direita de Lagerfeld, nomeada na ter�a-feira para substitu�-lo, "esteve com ele durante 30 anos, n�o representou pouco no sucesso da Chanel".

"N�o h� raz�o para que a marca n�o continue crescendo", diz Arnaud Cadart.


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