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Estado de Minas

Argentina emite senten�a por acobertamento de atentado realizado h� 25 anos


postado em 28/02/2019 15:55

O ex-presidente argentino Carlos Menem, seu chefe de intelig�ncia e um ex-juiz, entre 13 acusados, esperam nesta quinta-feira o veredicto do julgamento sobre interfer�ncias na investiga��o do atentado ao centro judaico AMIA em 1994.

A senten�a ser� conhecida ap�s 25 anos do pior atentado da hist�ria argentina, que destruiu o pr�dio da Associa��o Mutual Israelita Argentina (AMIA), onde funcionavam tamb�m outras institui��es judaicas, deixando 85 mortos e 300 feridos em de 18 de julho de 1994.

Na abertura da audi�ncia, na manh� desta quinta, Menem e seu ex-chefe de Intelig�ncia Hugo Anzorreguy, presentes na sala, desistiram de exercer o direito a uma �ltima declara��o antes da emiss�o da senten�a, que deve ocorrer no fim da tarde.

At� hoje n�o h� detidos pelo atentado, que n�o foi reivindicado por nenhum grupo, apesar de o governo argentino ter acusado ex-governantes do Ir�, incluindo o ex-presidente Ali Rafsanjani, pela sua organiza��o. Israel tamb�m acusa Teer�.

Os iranianos se negam a ser interrogados e rejeitam o envolvimento.

Quatro anos ap�s o in�cio deste processo por acobertamento, os familiares das v�timas esperam "que todos sejam condenados", disse � AFP Adriana Reisfeld, presidente da Mem�ria Ativa, uma das associa��es que re�ne familiares das v�timas que denunciaram a manobra em 1997.

A promotoria pediu quatro anos de pris�o para o ex-presidente (1989-1999) e senador Menem, de 88 anos, que tem foro especial e por isso n�o pode ser detido.

Entre os 13 r�us est� o ex-l�der da comunidade judaica na d�cada de 1990, Rub�n Beraja, apontado como c�mplice de tentar desviar a investiga��o para uma pista falsa.

Tamb�m est� sendo julgado o ex-juiz Juan Jos� Galeano, demitido por mau desempenho ao investigar o ataque.

Galeano � acusado de ter pago 400 mil d�lares a Carlos Telleld�n, um vendedor de carros roubados e informante da pol�cia em troca de acusar um grupo de policiais. Telleld�n � acusado de fornecer a caminhonete-bomba que explodiu o edif�cio.

O ex-juiz justificou o pagamento a Telleld�n com fundos do governo Menem porque "era essencial" esclarecer o ataque e negou que tenha agido por ordem de Menem.

Os 13 r�us s�o acusados de viola��o dos meios de prova, falsidade ideol�gica, oculta��o, abuso de autoridade e peculato nesta a��o que tamb�m � movida por dirigentes da comunidade judaica, pelo minist�rio da Justi�a e policiais falsamente acusados durante as primeiras investiga��es.


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