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Estado de Minas

Ap�s vit�ria liberal, uma mulher poder� dirigir o governo da Est�nia


postado em 04/03/2019 11:45

Pela primeira vez em sua hist�ria, o governo da Est�nia poder� ser liderado por uma mulher, Kaja Kallas, filha do ex-primeiro-ministro Siim Kallas, ap�s a clara vit�ria da oposi��o liberal nas elei��es legislativas realizadas no domingo.

Sob a orienta��o desta jurista de 41 anos, o partido Reforma superou claramente o Partido do Centro, do atual primeiro-ministro Juri Ratas, seguido pelo partido de extrema-direita EKRE.

O Reforma conseguiu seduzir os eleitores com um programa favor�vel �s empresas, promessas de redu��o de impostos e planos de seguro diante do desemprego, para impulsionar a cria��o de empregos.

A quest�o dos impostos e dos gastos do Estado dominaram a campanha eleitoral no pa�s b�ltico, membro da zona do euro e da Otan.

A campanha tamb�m foi caracterizada por uma fratura entre as cidades e �reas rurais, e tens�es relacionadas a uma reforma do sistema educacional em russo, uma fonte de incerteza para uma grande comunidade russa.

O partido Reforma recebeu 28,8% dos votos, contra 23% do Centro e 17,8% para o EKRE, de acordo com os resultados finais divulgados pela Comiss�o Eleitoral.

Com estes n�meros, o parlamento de 101 assentos ter� 34 assentos para os liberais, o Centro ter� 26 e o EKRE cerca de 19. Os conservadores do Partido Livre Pro Patria, 12 e o Partido Social-Democrata, 10.

Se Kallas conseguir formar um governo, a Est�nia ser� governada por duas mulheres, j� que a presid�ncia do pa�s � ocupada desde 2016 por Kersti Kaljulaid.

Defensora da Uni�o Europeia, Kallas anunciou que vai se dedicar imediatamente a "construir um governo".

"O Reforma tem agora duas op��es para formar uma coaliz�o: uma com o Pro Patria e os social-democratas, ou com o Centro. Para come�ar, queremos consultar todos os parceiros em potencial", apontou Kallas em um comunicado oficial.

Ela recordou, no entanto, as "fortes diverg�ncias" com o Centro em tr�s t�picos: quest�es tribut�rias, cidadania e educa��o.

Quando consultado se o Centro estava disposto a participar de uma coaliz�o dominada pelo Reforma, o primeiro-ministro Ratas respondeu "� claro", sem oferecer outros detalhes.

Se as duas for�as chegarem a um acordo - como aconteceu no passado -, os dois partidos teriam uma maioria s�lida de cerca de 60 assentos.

As �nicas quest�es de consenso entre os dois partidos � a perman�ncia da Est�nia na Uni�o Europeia e na Otan, institui��es que s�o vistas como uma prote��o contra hipot�ticas ambi��es regionais de Moscou.

Os dois tamb�m prop�em uma pol�tica de austeridade e limita��o dos gastos p�blicos.

Durante a campanha eleitoral, o Centro se comprometeu a aumentar a aposentadoria em 8,4% e substituir a al�quota �nica por um imposto sobre a renda, embora o Reforma tenha criticado esse projeto.

Por outro lado, Kallas tamb�m poderia convocar os conservadores do Pro Patria e os social-democratas para formar uma maioria de cerca de 56 deputados.


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