O secret�rio de Estado americano e o ministro alem�o das Rela��es Exteriores tentaram, nesta sexta-feira em Berlim, minimizar as diverg�ncias entre seus pa�ses, que s�o muitas em v�rias frentes e foram destacadas na v�spera pela chanceler Angela Merkel em um discurso nos Estados Unidos.
A Alemanha, aliada pr�xima dos Estados Unidos mas que mant�m rela��es dif�ceis com o presidente Donald Trump, � a primeira parada de uma viagem por quatro pa�ses europeus do secret�rio de Estado, Mike Pompeo.
Pompeo tamb�m visitar� a Su��a e a Holanda, antes de se unir a Trump em sua visita de Estado ao Reino Unido.
As diverg�ncias entre Berlim e Washington - Ir�, a rela��o com o gigante chin�s Huawei, os gastos na OTAN, a guerra comercial - s�o muitas, como deu a entender Merkel na quinta-feira em um discurso na Universidade de Harvard.
Sem citar Trump, Merkel criticou as "mentiras apresentadas como verdades", defendeu a necessidade de "fazer o humanamente poss�vel" para responder �s mudan�as clim�ticas, e elogiou a alian�a transatl�ntica e o multilateralismo.
Trump confrontou Merkel em repetidas ocasi�es, criticando-a abertamente por sua pol�tica migrat�ria, algo at� ent�o dif�cil de imaginar em rela��o a um presidente americano.
No entanto, a Alemanha � um s�cio-chave dos Estados Unidos no Afeganist�o, de onde Trump est� tentando retirar as tropas americanas ap�s quase duas d�cadas.
Em Berlim, os dois tentaram minimizar suas diverg�ncias, embora tenham reconhecido "diferen�as" de enfoque.
Heiko Maas defendeu o acordo sobre o programa nuclear iraniano de 2015 - do qual o governo Trump se retirou - mas expressou o desejo, assim como Washington, de que o Ir� pare de "desempenhar um papel negativo na regi�o".
Tamb�m se declarou disposto a que seu pa�s "contribua" para reduzir a tens�o entre Estados Unidos e Ir�.
Em rela��o a Huawei, Berlim se nega a excluir o gigante chin�s para a implementa��o de sua futura rede 5G, apesar da guera que Washington trava contra o l�der mundial de material de telefonia m�vel.
Mike Pompeo disse ter falado "claramente" com seu hom�logo alem�o sobre o risco que os Estados Unidos atribuem a Huawei.
"Queremos garantir que as redes pelas quais passam informa��es americanas sejam dignas de confian�a", mas com a Huawei correm o risco de "cair nas m�os do Partido comunista chin�s" disse Pompeo.
Heiko Maas respondeu que as empresas que n�o se submeterem �s "exig�ncias de seguran�a" alem�s sobre o 5G n�o ser�o aceitas.