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Estado de Minas

Bolsonaro s� aceita ajuda do G7 � Amaz�nia se Macron "retirar insultos"

O presidente colocou como condi��o nesta ter�a-feira, um pedido de desculpas de Macron


postado em 27/08/2019 15:01 / atualizado em 27/08/2019 16:46

(foto: Marcos Correa/PR. Brasilia - DF)
(foto: Marcos Correa/PR. Brasilia - DF)
O presidente Jair Bolsonaro colocou como condi��o nesta ter�a-feira para a aceita��o da ajuda do G7 para combater inc�ndios na floresta amaz�nica se o presidente franc�s Emmanuel Macron "retire seus insultos" pelas declara��es questionando a capacidade do Brasil de preservar essa �rea essencial para todo o planeta.


"Primeiramente, o senhor Macron deve retirar os insultos que fez � minha pessoa. Primeiro me chamou de mentiroso. E depois, informa��es que eu tive, de que a nossa soberania est� em aberto na Amaz�nia", afirmou o presidente brasileiro a jornalistas que o entrevistavam sobre o an�ncio de seu principal ministro de recusar a ajuda do G7 de 20 milh�es de d�lares para combater os inc�ndios amaz�nicos.


A tens�o com a Fran�a - que se soma �s recentes controv�rsias do Brasil com outros pa�ses europeus sobre a pol�tica amaz�nica de Bolsonaro e amea�a um acordo comercial entre a UE e o Mercosul - contrasta com os elogios que o presidente de extrema direita recebeu de seu aliado dos Estados Unidos, Donald Trump, nesta ter�a.


"Conhe�o bem o presidente Jair Bolsonaro por nossa rela��o com o Brasil. Ele est� trabalhando duro nos inc�ndios na Amaz�nia e, em todos os aspectos, est� fazendo um �timo trabalho para o povo brasileiro", tuitou. Ele e seu pa�s t�m o apoio total e completo dos Estados Unidos!", disse ainda.


Na mesma rede social, Bolsonaro agradeceu a Trump.


"Estamos tendo grande sucesso no combate aos inc�ndios. O Brasil � e continuar� sendo exemplo para o mundo em desenvolvimento sustent�vel", afirmou Bolsonaro.


"A campanha de fake news fabricada contra nossa soberania n�o funcionar�", acrescentou.


Na Bol�via, onde o fogo tamb�m afeta uma parte de seu territ�rio na Amaz�nia, o presidente Evo Morales agradeceu a ajuda do G7, mas a definiu como uma quantia "muito pequena".


- Quest�o de soberania -


Macron questionou na segunda-feira, no final da c�pula do G7 na Fran�a, a possibilidade de conferir um "estatuto internacional" � Floresta Amaz�nica, caso "um Estado soberano adotasse medidas concretas claramente contr�rias ao interesse de todo o planeta".


As tens�es entre a Fran�a e o Brasil aumentam desde que Macron chamou os l�deres do G7 na semana passada para uma discuss�o urgente na c�pula sobre inc�ndios na Amaz�nia. Bolsonaro respondeu acusando-o de ter uma "mentalidade colonialista".


A presid�ncia francesa afirmou ainda que Bolsonaro "mentiu" quando assegurou que iria respeitar os compromissos de combater as mudan�as clim�ticas.


O ministro da Casa Civil Onyx Lorenzoni sugeriu a Macron na segunda-feira que cuidasse de "sua casa e suas col�nias", esta �ltima em refer�ncia aos territ�rios franceses no exterior, que incluem o Guiana Francesa, na fronteira com o Brasil, exatamente no norte da Amaz�nia.


A tens�o tomou contornos pessoais quando Bolsonaro fez um coment�rio no fim de semana no Facebook que continha uma mensagem ofensiva em rela��o � primeira-dama francesa Brigitte Macron. O presidente franc�s classificou os coment�rios de "extraordinariamente desrespeitosos".


Bolsonaro, ao ser indagado pelos jornalistas na ter�a, negou qualquer m� inten��o.


"Algu�m que botou a foto l�, e eu falei para ele n�o falar besteira", afirmou o presidente brasileiro, que, no entanto, encerrou abruptamente a entrevista quando os jornalistas pediram mais explica��es.


A situa��o levou o escritor Paulo Coelho a pedir desculpas em franc�s, em um v�deo postado no Twitter, pelo que chamou de "histeria de Bolsonaro em rela��o � Fran�a, ao presidente da Fran�a e a sua esposa".


"Enquanto a Amaz�nia est� queimando, eles n�o t�m nenhum argumento e apenas insultam, negam, dizem qualquer coisa para evitar assumir (sua) responsabilidade", acrescentou o escritor em refer�ncia �s autoridades brasileiras.


- Mais inc�ndios -


Os dados de sat�lite do Instituto Nacional de Pesquisa (Inpe) contabilizam 82.285 focos de inc�ndio de janeiro at� segunda-feira, 26 de agosto, 51,9% do total na Floresta Amaz�nica.


O n�mero total marca um aumento de 1.650 focos de inc�ndio em compara��o com o dia anterior e representa um aumento de 80% em rela��o ao mesmo per�odo de 2018.


Mas o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, disse na segunda que a situa��o "est� sob controle", observando que o destacamento de mais de 2.500 soldados, centenas de ve�culos e 15 aeronaves, incluindo dois avi�es-tanque H�rcules C-130, foram mobilizados para controlar as chamas em nove estados atrav�s dos quais a Floresta Amaz�nica se estende.


Porto Velho, capital de Rond�nia, uma das cidade mais afetadas, acordou nesta ter�a-feira com o c�u mais limpo gra�as a uma chuva de cerca de 10 minutos na tarde anterior.


O aeroporto, que na segunda-feira ficou fechado por cerca de duas horas por causa da fuma�a, funcionou normalmente.



 


 


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