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Estado de Minas INTERNACIONAL

Contra impeachment, Pompeo nega testemunho de diplomatas � C�mara


postado em 01/10/2019 20:05

A administra��o Donald Trump lan�ou uma ofensiva para tentar conter o avan�o do inqu�rito da C�mara dos Deputados que pode levar ao impeachment do presidente, resistindo �s demandas para que potenciais testemunhas falem � Comiss�o de Intelig�ncia, respons�vel pela investiga��o.

O secret�rio de Estado, Mike Pompeo, lan�ou o primeiro potencial bloqueio ao afirmar em uma carta aos deputados nesta ter�a-feira, 1, que a demanda de tr�s comiss�es da Casa para que diplomatas americanos compare�am em uma audi�ncia esta semana foi um "ato de intimida��o" por n�o ter dado tempo suficiente para o Departamento de Estado responder apropriadamente � requisi��o e preparar as testemunhas.

A oposi��o quer que funcion�rios do departamento prestem depoimento sobre a rela��o dos Estados Unidos com a Ucr�nia. "Permitam-me ser claro: n�o tolerarei tais t�ticas e utilizarei todos os meios � minha disposi��o para prevenir e expor qualquer tentativa de intimidar os profissionais dedicados que me orgulham no Departamento de Estado", disse Pompeo na carta enviada � Comiss�o de Rela��es Exteriores da C�mara.

Os congressistas desse comit� tinham previsto nesta semana os depoimentos de Marie Yovanovitch, que foi embaixadora dos EUA na Ucr�nia, e Kurt Volker, que renunciou na sexta-feira passada como enviado especial do Departamento de Estado para esse pa�s, e outros tr�s funcion�rios.

Na carta, o chefe da diplomacia americana criticou que os requerimentos do comit� incluem "uma vasta quantidade de documentos" e tentam evitar que os funcion�rios recebam conselhos por parte da equipe jur�dica do Departamento de Estado. "Com base nas profundas defici�ncias processuais e legais assinaladas anteriormente, as datas solicitadas pela comiss�o para os depoimentos n�o s�o fact�veis", argumentou Pompeo.

Na semana passada, a presidente da C�mara dos Deputados, a democrata Nancy Pelosi, anunciou a abertura de um inqu�rito que pode levar ao impeachment do presidente pela Casa devido a uma conversa telef�nica ocorrida no dia 25 julho com o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski.

Na liga��o, o americano pediu ajuda para investigar o ex-vice-presidente Joe Biden - agora pr�-candidato democrata - e seu filho por um suposto esquema corrup��o na Ucr�nia.

O processo pode levar a um julgamento no Senado para se decidir se Trump ser� afastado ou n�o do cargo, mas os colegas republicanos do presidente controlam o Senado e mostram pouca inclina��o para remov�-lo.

Pompeo, que est� na It�lia para uma visita de tr�s dias, informou que seu departamento responder� a uma intima��o da Comiss�o de Rela��es Exteriores at� sexta-feira. Ele disse que as datas propostas para os depoimentos n�o proporcionam tempo adequado para a prepara��o e que os funcion�rios podem n�o comparecer a nenhum depoimento sem um conselheiro do Executivo presente para controlar a revela��o de informa��es confidenciais.

O telefonema a Zelenski ocorreu depois de Trump congelar quase US$ 400 milh�es em ajuda concebida para auxiliar a Ucr�nia a lidar com uma insurg�ncia de separatistas apoiados pela R�ssia no leste do pa�s. A ajuda foi concedida mais tarde.

Procurador ucraniano sob suspeita

Nesta ter�a-feira, a Ucr�nia anunciou que foi aberta uma investiga��o por abuso de poder contra Iuri Lutsenko, ex-procurador-geral citado no caso envolvendo Trump.

Lutsenko diz ter-se reunido com o advogado de Trump, Rudy Giuliani, para tratar do assunto do filho de Biden, mas afirma que concluiu n�o haver motivos para abrir tal investiga��o.

Lutsenko � suspeito agora de ter "autorizado um neg�cio de apostas ilegais", disse � France-Presse a porta-voz do Escrit�rio de Investiga��es do Estado, Angelica Ivanova. Ele foi destitu�do em agosto por Zelenski.

A investiga��o foi lan�ada por iniciativa de parlamentares ucranianos, acrescentou Ivanova, sem dar detalhes.

Segundo a ag�ncia de not�cias Interfax-Ucr�nia, um testemunho do deputado David Arajmia, membro do partido no poder, est� na origem do caso. "Precisa de muita imagina��o para me acusar do que Arajmia est� falando", disse Lutsenko, de Londres, em sua p�gina no Facebook. / COM AG�NCIAS INTERNACIONAIS


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